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Urbanização – conceitos iniciais

A urbanização refere-se à transformação de áreas rurais em centros urbanos. Este processo envolve concentração populacional, desenvolvimento de infraestrutura e mudanças sociais, econômicas e ambientais, moldando o panorama das sociedades contemporâneas.

Segundo o novo dicionário da língua portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda, a urbanização “é o ato ou efeito de urbanizar, fenômeno demográfico que se expressa na tendência na concentração da população nas cidades, que se urbanizou ou que tem o caráter de cidade”.

Fonte: Quino, J. L. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

A cidade moderna e contemporânea é o fruto do trabalho coletivo de uma sociedade, uma realização do homem. Nela está materializado o processo histórico de um povo, suas relações sociais, políticas, econômicas, religiosas. Com diferentes tamanhos, estilos arquitetônicos, idades e densidades demográficas, refletindo nitidamente as diversas características da sociedade que ocupa esse espaço geográfico.

A cidade também é uma região de lutas de classes e dos movimentos sociais que questionam a normatização da vida cotidiana e a sua organização urbana. A relação da morfologia, isto é, a forma como uma cidade se formou e se organizou espontaneamente ou planejada, depende da sua relação histórica de sua evolução de crescimento e função, para identificar as características do seu sítio urbano.

A urbanização é um fenômeno mundial onde o processo de crescimento da população urbana é bem mais acelerado que o da população rural. Trata-se de um processo de transição de uma sociedade rural ou agrária, em urbana e industrial, demarcando uma mudança no padrão de vida social e econômico de grande parte da sociedade.

A aceleração do processo de urbanização evidencia a necessidade de um planejamento urbano, a estimular a expansão da infraestrutura, saneamento básico e ambiental. Entretanto, os investimentos desiguais no espaço urbano geram insatisfação de uma parcela da população, geralmente a de menor poder aquisitivo que ocupa um espaço geográfico menos valorizado da cidade, fato que contribui para a segregação socioespacial, favorecendo o processo de periferização e favelização.

Ainda assim, o ser humano necessita de um espaço geográfico para viver, morar, dormir, se alimentar, descansar e de lazer, ou seja, um lugar para ele repor as energias, principalmente após uma longa jornada de trabalho formal ou informal.

“Em termos gerais, a classe trabalhadora informal global, que se sobrepõe, mas não é idêntica à população favelada, tem quase 1,0 bilhão de pessoas no mundo, e constitui a classe social de crescimento mais rápido e mais sem precedentes da Terra.”

(Planeta Favela – Mike Daves, Editora Boitempo – 2006).

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