Em 1957, através do Tratado de Roma, as seis nações componentes da CECA decidiram diminuir um pouco da sua soberania em troca de quatro princípios fundamentais:
- livre deslocamento de pessoas;
- mercadorias;
- capitais;
- serviços.
O rápido crescimento econômico desse bloco geoeconômico de poder, decorrente da estabilidade criada em 1957, foi criado a CEE, Comunidade Econômica Europeia ou MCE, Mercado Comum Europeu, foi uma das razões para que muitos países se entusiasmassem com a integração europeia.
Em 1986, doze países integravam a CEE, posteriormente em novembro de 1993 quinze países passam a integrar a entidade. Com o Tratado de Maastrichit, em 1992, nasce a EU, União Europeia que ganhou força com a formação do denominado “Estados Unidos da Europa”.
Em 1º de maio de 2004, ingressaram mais dez países na UE: Letônia, Lituânia, Estônia, Polônia, Hungria, Eslovênia, República Tcheca, Eslováquia, Chipre e Malta. Desde 2006, Bulgária e Romênia fazem parte da UE. Hoje esse bloco geoeconômico é composto por 27 países, a União Europeia foi criada com o objetivo de manter a paz entre os países membros, incluindo algumas repúblicas que faziam parte da antiga União Soviética. Em 2002 entra em circulação uma moeda comum, o euro, em 12 dos 15 países.
BANDEIRA
A bandeira da Europa além de simbolizar a União Europeia representa também a unidade e a identidade da Europa. O círculo de estrelas douradas representa a solidariedade e a harmonia entre os povos da Europa. As estrelas são doze porque tradicionalmente este número constitui um símbolo de perfeição, plenitude e unidade. Assim, a bandeira manter-se-á inalterada, independentemente dos futuros alargamentos da UE.
Fonte: União Européia-liberato.com
Reino Unido, Suécia e Dinamarca não adotaram a moeda única, pois temiam pela perda da soberania nacional sobre suas políticas monetárias e também achavam que poderia ocorrer uma reestruturação de preços com base na concorrência direta de países que já o adotaram, prejudicando alguns setores de suas economias, fazendo parte da União Europeia, mas não da união econômica. Os que aderiram posteriormente à UE admitem o Euro como moeda de circulação, mas ainda emitem suas próprias moedas.
A Turquia tem grande interesse em integrar os quadros da União Europeia, pois receberia grandes investimentos, principalmente em infraestrutura para o país. Sua economia seria dinamizada, mas o problema é que o país, apesar do esforço para a sua ocidentalização, não atende a requisitos mais elementares, pois ainda não é um Estado democrático pleno de direito, ainda apresenta forte influência da religião islâmica em seu cotidiano político, além de problemas com minorias não assimiladas plenamente, como os Curdos.
Ocorrem também restrições europeias que têm como origem rivalidades e preconceitos históricos, rivalidade greco-turca, mormente no que concerne à questão do Chipre e o fato da maior parte do território turco localizar-se na Ásia, na região geoeconômica do Oriente Médio, com constantes conflitos regionais, políticos e ainda com indícios ditatoriais.
Em 2000, os líderes da EU, União Europeia declararam sua intenção de criar “a economia mais competitiva e dinâmica do mundo até o ano de 2010”, fato que ainda está em andamento até o presente momento. Até agora, os resultados não são muito animadores. Os países mais ricos e dinâmicos do bloco como a Alemanha e a França, se debatem com altas taxas de desemprego e o crescimento letárgico, devido em parte à manutenção de suas previdências sociais.
No mês de junho de 2016, uma parcela da população, na sua grande maioria adulta e idosa, do Reino Unido votou um referendo a favor da saída de seu país da União Europeia, no processo conhecido como o Brexit, na abreviação das palavras Britain, que significa Bretanha e Exit, relacionado à saída, com isso a junção desses dois termos indica saída ou desligamento da Grã Bretanha, do Reino Unido da União Europeia, que foi iniciado em 2017 e com a previsão para terminar em 2020, a partir dessa decisão, o país terá um período de dois anos para completar a sua retirada em definitivo do bloco geoeconômica da União Europeia.
Após diversas negociações com todos os 27 países membros da União Europeia, o Reino Unido conseguiu um acordo para a sua saída desse bloco geoeconômico de poder, no dia 16 de outubro de 2019.
A proposta do novo primeiro-ministro Boris Johnson, que é um defensor do denominado por ele de “brexit mais duro”, uma retirada do Reino Unido da União Europeia, sem fazer qualquer tipo de acordo econômico, comercial, político e social. A rainha Elizabeth II promulgou o denominado divórcio do Reino Unido com a União Europeia no dia 23 de janeiro de 2020, depois de mais de três anos de um processo de discussão popular, finalmente o país deixou a EU, no dia 31 de janeiro de 2020 às 23h00min, horário de Londres, após 47 anos de acordo com esse bloco geoeconômico de poder.
“Às vezes tivemos a impressão de que nunca cruzaríamos a linha de chegada do Brexit, mas conseguimos. Agora podemos esquecer a amargura e as divisões dos últimos três anos e focar na construção de um futuro brilhante e emocionante para o nosso país”.
(Primeiro ministro Boris Johnson).
O Reino Unido contestava o modelo político e econômico adotado pela UE e se recusa a usar o euro como moeda oficial do país, que é atualmente a moeda única nas transações comerciais e econômicas utilizada nesse bloco geoeconômico de poder, faz parte desse bloco na atualidade:
Alemanha; Áustria; Bélgica; Bulgária; Chipre; Croácia; Dinamarca; Eslováquia; Eslovênia; Espanha; Estônia; Finlândia; França; Grécia; Hungria; Irlanda; Itália; Letônia; Lituânia; Luxemburgo; Malta; Polônia; Portugal; República Checa; Romênia; Suécia; Países Baixos, constituído pela Holanda, Bélgica e Luxemburgo e o Reino Unido, enquanto o Brexit não é implantado e o que será decidido nesse novo modelo.
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O continente europeu, o menor de todos os continentes é constituído por 50 países, mas somente 31 deles fazem parte da EU, União Europeia. Atualmente são 22 países que não aderiram a esse bloco geoeconômico de poder. Para aderir ao bloco, os países devem passar por um complexo e demorado processo de integração. Além disso, os países candidatos devem aplicar à legislação e a regulamentação europeia em todos os domínios, a Albânia, a antiga República Iugoslava da Macedônia, Montenegro, Sérvia e Turquia são países candidatos a aderir à UE.
