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Região Centro-Oeste: aspectos econômicos

A Região Centro-Oeste do Brasil é um importante polo econômico, com destaque para a agropecuária, especialmente a produção de soja, milho e carne bovina. Sua localização estratégica e infraestrutura logística contribuem para o escoamento da produção, tornando-a uma peça fundamental no cenário agrícola e econômico do país.

ASPECTOS ECONÔMICOS 

Participação no PIB regional (por estado)

A região Centro-Oeste tem sua economia baseada no setor da agricultura. Há outros também, como: o extrativismo mineral e vegetal, a indústria etc. O Produto Interno Bruto (PIB) da região é de cerca de R$ 279 bilhões, isso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No segmento da agricultura há o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz. Além disso, os grãos que eram plantados nas regiões Sul e Sudeste também vêm para o Centro-Oeste, que são o café, o trigo e a soja.

GOIÁS

A pecuária é outro setor da economia que é bastante promissor, principalmente na produção da carne bovina. A criação de gado recompensa o Goiás com o terceiro maior rebanho de gado do Brasil. Além da produção de carne, o estado lucra com leite, couro, lã e pele.

No setor primário, no estado de Goiás, por exemplo, a agropecuária é a principal atividade econômica do local. Embora o cerrado não seja o melhor pasto para o gado, a parte sul de Goiás se mostra bem promissora nesse ramo. Em contrapartida, o solo e a abundância dos recursos naturais da região ajudam no segmento da agricultura. A indústria e o comércio atuam juntamente com a produção de alimentos da terra. Após a implantação de agroindústrias na região, Goiás se tornou um dos principais produtores de tomate. Além disso, vale lembrar que o estado da Região Centro-Oeste produz, em grandes quantidades, o arroz, o café, o algodão, o feijão, o milho, a cana-de-açúcar, o sorgo, o trigo, o alho, o girassol, o tomate, entre outros.

O estado atua no setor secundário por meio das indústrias. As multinacionais têm tomado o espaço econômico e, com isso, têm fortalecido a economia da Região Centro-Oeste. Indústrias como a Mitsubishi, Hyundai e Suzuki Motors. No terceiro setor, a área de turismo é a que se destaca, pois Goiás possui belas paisagens, ainda não tocadas, bem como suas tradicionais cidades turísticas e festas. Como, por exemplo, a Festa do Divino de Pirenópolis.

MATO GROSSO

Na economia mato-grossense, a agricultura e a pecuária se sobressaem. A agricultura com a exportação de grãos. A soja é o principal cultivo e produto das exportações. Na época colonial, os principais produtos agrícolas eram a canade-açúcar, a erva-mate, a poaia e a borracha. A criação de gados era outra comum do período. Hoje, focado na questão da exportação de grãos, Mato Grosso possui oito municípios no ranking dos dez mais ricos. São responsáveis por 65% das exportações da região Centro-Oeste. No país, é o segundo maior exportador de grãos.

MATO GROSSO DO SUL

Mato Grosso do Sul se encontra em excelente posição, se considerarmos as relações comerciais. Faz fronteira com outros países e com grandes centros comerciais como São Paulo, Paraná e Minas Gerais. A economia sul-mato-grossense é focada na produção rural, indústria, extrativismo, turismo e prestação de serviços.

A agropecuária é uma atividade forte na região. Mato Grosso do Sul mantém um dos maiores rebanhos bovinos do país – sem contar que, como a região é coberta pela vegetação do pantanal, a qualidade alimentar do gado é bem melhor.

Os produtos cultivados em terras sul-mato-grossenses são os agrícolas como a soja, o açúcar, o cacau, café, as frutas em geral, o arroz, o milho, a soja e outros. Há, também, a extração de madeira, látex, para a fabricação da borracha, castanha. Agora, fora da extração, tem carne e produtos industrializados.

O setor de serviços oferece o ecoturismo, devido a biodiversidade encontrada no famoso “pantanal matogrossense”, que proporciona belas paisagens, atraindo turistas de todos os cantos. Existem muitos locais bonitos. E, se desejar, pode ir para o Paraguai também.

Os seis corredores agrícolas do Centro-Oeste são:

1) o “Mato Grosso de Goiás”, área de solos férteis localizada no sudeste de Goiás, que é destacado centro produtor de arroz, algodão, café, milho e soja;

2) o Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos de solos vermelhos favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e principalmente arroz;

3) o sul de Mato Grosso do Sul, região que se caracteriza pela produção de soja, arroz, café, algodão, milho e, recentemente, até mesmo trigo.

4) a Região de Campo Grande e Dourados (MS) destacam-se as produções de soja, milho, amendoim e trigo;

5) área do cerrado abrange terras nas quais se pratica, em grandes propriedades, a pecuária extensiva de bovinos, com destaque para os estados de Goiás e Mato Grosso, que juntos abrigam 15% do rebanho nacional. Também se criam equinos, porém em menor proporção;

6) Pantanal (MS), tradicional área pecuarista, onde se pratica uma pecuária ultraextensiva de baixa qualidade, com numerosos rebanhos de bovinos e bufalinos.

DISTRITO FEDERAL

O Distrito Federal não possui altas taxas de produção agrícola, muito menos de produção pecuária. Esses elementos estão distribuídos em 8% de toda a economia do DF. A economia do Distrito Federal é, de acordo com o IBGE, baseada, 91%, no segmento de prestação de serviços.

O Eixo Goiânia-Anápolis-Brasília está localizado no Centro-Oeste e abrange a região entre as regiões metropolitanas de Goiânia e Brasília, a cidade de Anápolis, e seus arredores. É hoje uma das regiões que mais crescem no Brasil.

Dentre as cidades existentes na região pode-se destacar, além das duas principais cidades citadas: Anápolis, Senador Canedo, Aparecida de Goiânia, Trindade, Abadiânia, Alexânia, Luziânia, Valparaíso de Goiás, Cidade Ocidental, Novo Gama, Águas Lindas de Goiás, Santo Antônio do Descoberto, Planaltina de Goiás. Formosa é o terceiro maior conglomerado urbano, conta com uma população superior a 7.410.000 de habitantes (Grande Goiânia e RIDE) superando a Região Metropolitana de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Há projeções que indicam que essa região dentro de algumas décadas estará totalmente conurbada, formando a megalópole do Brasil Central. O estado de Goiás detém 3.600.000, em Anápolis (350.000 habitantes), a Grande Goiânia com 2.150.000 habitantes e a região do entorno do Distrito Federal que conta com 1.100.000 habitantes. Brasília entra com seus 2.710.000 habitantes. Brasília é a capital brasileira com o maior IDH, enquanto Goiânia tem o título de cidade-jardim por ser a capital mais arborizada do Brasil, e a segunda do mundo.

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