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Período Regencial: Panorama político-partidário conflituoso

O Período Regencial (1831-1840) no Brasil foi caracterizado por um panorama político-partidário extremamente conflituoso. Com a abdicação de D. Pedro I, várias facções políticas competiram pelo poder, resultando em agitação, revoltas e instabilidade, refletindo os desafios da transição política após a independência do país.

PERÍODO REGENCIAL – POLÍTICA

ANTECEDENTES

O período regencial foi um momento da história brasileira, iniciado em 1831 com a abdicação de D. Pedro I, que se estendeu até o ano de 1840, quando ocorreu o golpe da maioridade, evento que antecipou a maioridade de D Pedro II.

Esse período é identificado como o período de consolidação da independência brasileira, uma vez que as elites agrárias chegaram ao poder, livrando-se da presença de um imperador estrangeiro. Porém, a ausência de uma figura legítima no poder, fez com que o país fosse tomado por muitas agitações e tentativas de movimentos separatistas.

PARTIDOS POLÍTICOS NA REGÊNCIA

Litografia de Bartichen (século XIX): Câmara dos senadores no campo da Aclamação, no centro da cidade do rio de Janeiro, atual praça da República.

Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro.

No início do período regencial, o cenário político brasileiro era dominado por três grupos principais que disputavam entre si o poder da regência, são eles:

  • Restauradores  eram conhecidos desta forma por lutarem pela volta de D. Pedro I ao poder, defendendo assim um regime absolutista e centralizador. Com a morte de D. Pedro I em 1834, esse grupo se fundiu aos liberais moderados. Eram conhecidos também como o partido dos caramurus.
  • Liberais Moderados – seus representantes lutavam pela preservação territorial do país e defendiam a monarquia sem o absolutismo. Pregavam também a manutenção da escravidão e a ordem social. Além disso, muitos políticos desejavam ampliar o poder dos governantes das províncias. Eram também conhecidos como chimangos.
  • Liberais Exaltados – esse grupo político lutava pela descentralização do poder, pela autonomia das províncias e pelo sistema federalista. Alguns políticos mais radicais defendiam o fim da monarquia e a implantação do modelo republicano. Também eram conhecidos como farroupilhas ou jurujubas.

Em 1835 essa diversidade partidária se polarizou. Com a assinatura do Ato Adicional de 1834, lei que alterava a Constituição de 1824, uma parcela dos moderados que apoiavam a mudança começaram a ser chamados de “progressistas”; enquanto aqueles que reclamavam do aumento das liberdades propiciadas pelo Ato passaram a ser conhecidos como “regressistas”. Essa nova divisão aglutinou os partidários de diferentes vertentes em duas posições, que passaram a disputar o poder, inclusive durante o Segundo Reinado.

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