O rio Amazonas, com 6.937 km de extensão, com os seus meandros e diversas ilhas fluvial, é considerado o rio mais extenso pelo mundo, com mais de 1000 afluentes.
A origem do rio é na nascente do rio Apurímac, no sul do Peru, na cordilheira dos Andes, desaguando no oceano atlântico com rio Tocantins no delta do Amazonas, norte brasileiro. Pelo seu percurso, o Amazonas recebe no Peru diversos nomes como Ucayali e Lloqueta.
O rio Paraná, com 3.942 km de extensão, além do território brasileiro, atravessa o Paraguai, Uruguai e Argentina. Nasce na confluência de dois importantes rios brasileiros, rio Grande e Paranaíba, entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Existe controvérsia em relação à origem do rio Paraná, se é continuação do Paranaíba ou do rio Grande.
O rio madeira-Mamoré, com 3.315 km de extensão, atravessa a Bolívia, além do Brasil, e ocupa a terceira posição entre os 10 maiores rios do país. O rio Madeira-Mamoré nasce chamado rio Beni na Cordilheira dos Andes, então desce dessa cordilheira, com direção ao norte, e recebe o rio Mamoré-Guaporé, se transformando em rio Madeira. Este rio de planícies marca a divisória entre Brasil e Bolívia.
O rio Purus, com 3.218 km de extensão, atravessa também o Peru e é localizado no estado do Acre, na macrorregião amazônica do Brasil. Trata-se de um rio muito sinuoso, de águas claras, rico em sais minerais e beleza natural impressionante. O rio Purus é o último afluente da margem direita do rio Solimões, e vem sofrendo grande exploração antrópica, de exploração madeireira, agricultura familiar, caça e pesca pela alta riqueza de espécies e gigante produtividade.
O rio São Francisco, com 3.180 km de extensão, é considerado um dos mais importantes cursos d’água do país e América do Sul. De acordo com estudos, a sua nascente real e geográfica está em Medeiros, na serra da Canastra no estado de Minas Gerais. O São Francisco atravessa o estado da Bahia, realizando sua divisa ao norte com o estado de Pernambuco, e constitui a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas, desaguando no oceano Atlântico. O nome indígena designando o São Francisco é Opará, e de maneira carinhosa é denominado também de Velho Chico de integração nacional.
O rio Tocantins, com 2.699 km de extensão, tem sua nascente no estado de Goiás, e passa pelos estados do Maranhão, Pará e Tocantins, com a sua foz no Golfão Amazônico, com proximidade da capital Belém, no estado do Pará. Depois da união do rio das Almas, rio Maranhão e rio Paranã, entre cidades Paranã e São Salvador do Tocantins, o rio se torna, de forma definitiva, com nome de rio Tocantins. Pela época das cheias, o trecho navegável do Tocantins se resume em torno de 2000 km, entre Belém e Lajeado. Este rio é a sexta posição entre os 10 maiores rios do Brasil.
O rio Araguaia, com 2.627 km de extensão, este rio banha os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Mato Grosso e Pará. O rio Araguaia nasce em altiplanos que dividem os estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, e a nascente é localizada na serra do Caiapó, perto do Parque Nacional das Emas, em Mineiros, no estado de Goiás.
O rio Japurá, com 2.615 km de extensão nasce no sul da Colômbia e banha o estado do Amazonas no território brasileiro, desaguando no rio Solimões. É ainda afluente da margem esquerda do rio Solimões. A foz do Japurá é em delta, contando com oito ramificações, e na Colômbia a denominação é de rio Caquetá.
O rio Paraguai, com 2.549 km de extensão, este extenso rio passa além do território brasileiro, pela Bolívia, Argentina e Paraguai, e nasce na chapada dos Parecis, no estado do Mato Grosso. O rio Paraguai é afluente do rio Paraná, e ocupa a nona posição na seleção dos 10 maiores rios do Brasil. Também define parte da fronteira do Brasil com o Paraguai e da fronteira da Argentina, com o Paraguai.
O rio Juruá, com 2.410 km de extensão, atravessa além do território brasileiro, o Peru, e banha os estados do Acre e Amazonas. O rio Juruá nasce no Peru e atravessa o estado do Acre, desaguando no rio Solimões. O destaque é da importância para região, ao servir de hidrovia para muitas comunidades, pois não há rodovias em grande parte do seu curso.