Devido aos inúmeros levantes ocorridos por todo o país, os políticos da regência começaram a pensar numa solução para pacificar o país. Algumas revoltas regenciais, como a Sabinada e a Cabanagem, afirmavam que não eram fiéis a Regência, mas sim a figura do futuro Imperador.
Tal situação fez com que os políticos progressistas começassem a defender a antecipação da maioridade de D. Pedro II, que na época possuía 15 anos incompletos. Segundo eles, a presença do Imperador no trono acabaria com as diversas revoltas regionais e afastaria o “fantasma” da fragmentação territorial. Por isso, em 15 de abril 1840, o Clube da Maioridade foi criado, com o objetivo de antecipar a maioridade do herdeiro do trono. Havia também o interesse em derrubar o governo regressista de Araújo Lima, já que o regente combatia as medidas liberais.
A Assembleia Geral aprovou a tese da maioridade em julho de 1840 e, com isso, Pedro de Alcântara, com 15 anos incompletos, prestou juramento como Imperador do Brasil, em 23 de julho de 1840. No dia seguinte, o jovem imperador nomeou o seu primeiro ministério, o Gabinete da Maioridade, composto por progressistas (liberais). Era o fim da Regência e o início o Segundo Reinado.
