O crescimento econômico japonês de 1872 até 1945, no término da segunda guerra mundial, ele foi uma potência militarista, estabelecendo uma vasta área de influência na região da Ásia Oriental, para obter principalmente matérias primas, para o seu processo produtivo e desenvolvimento.
Na segunda guerra mundial, o Japão já era uma potência. Após duas bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, lançadas pelos Estados Unidos o país busca a reestruturação de sua economia com o Milagre Econômico Japonês, que funcionou até os anos 70, fundamentado nos seguintes itens:
- Ajuda econômica mútua dos Estados Unidos, o Plano Colombo;
- Mão de obra barata, abundante e altamente qualificada;
- Compra maciça de matéria-prima de outros países;
- Construção dos grandes navios para o transporte em grande quantidade e mais barato;
- Política comercial agressiva, com propaganda massiva e preços baixos;
- Nos anos de 1970, o Japão paga sua dívida aos Estados Unidos e desenvolve alta tecnologia com crescimento entre 6,0% e 7,0% ao ano;
- Em 1996, ocorre o ataque especulativo na bolsa de valores de Tóquio, o país declina e passa a crescer entre 1,0% e 3,0% ao ano;
- Em 2008, a crise mundial define o menor índice de crescimento do país, ou seja, abaixo de 1,0% ao ano;
- A China supera economicamente o Japão passando para a terceira economia do mundo em 2011, superado também pelos Estados Unidos.
O Japão é uma monarquia constitucional parlamentar, embora seja governado por um primeiro-ministro e um parlamento, o país possui um Imperador que é a representação da unidade do país.
O Japão é um conjunto de diversas ilhas, isto é, um arquipélago montanhoso e vulcânico de formação geológica recente, no cenozoico do terciário, são dobramentos modernos, propício aos diversos abalos sísmicos, com apenas 16,0% do país é composto por áreas de planícies, característica que dificulta o desenvolvimento da agropecuária, ocupação humana e industrial.
Situado no oceano pacífico, possuindo uma área total de 377.835 km2, a sua superfície está intensamente fragmentada, com seu território distribuído por mais de 6.000 ilhas, sendo as quatro principais Hokkaido, a mais setentrional e com temperaturas baixas, Honshu, a maior e mais populosa, Shikoku, a menor e menos populosa, e finalmente Kyushu, situada mais ao sul do arquipélago, compondo aproximadamente 95,0% da área territorial do país. Com uma população de 127.156.225 habitantes e uma densidade demográfica: 336,5 hab/km2.
Fonte: Atlas Histórico Escolar – MEC.
Como o arquipélago japonês tem uma limitação territorial, a produção de gêneros alimentícios é insuficiente para suprir a demanda interna, tendo que importar diversos produtos e se lançar ao mar, na relação da pesca para suprir o consumo de proteína, pois na porção norte do território sofre influência da corrente marítima fria oia-shivo e ao sul da fria kuro-shivo, favorecendo a pesca e a amenização térmica do país. Somente a produção interna de arroz consegue abastecer o mercado nacional, não havendo necessidade de importa esse produto.
A economia japonesa é altamente desenvolvida e industrializada, apresentando grande aparato tecnológico. O país se destaca nos segmentos de eletroeletrônica, informática, robótica, nanotecnologia e automobilística. Além de grandes empresas multinacionais e transnacionais e o país conta com um forte sistema bancário. A infraestrutura no sistema de transporte modal com portos e rodovias, além da geração de energia, fator que colabora muito com o desenvolvimento econômico do país.
O Japão detém o segundo maior PIB, Produto Interno Bruto do planeta, atrás somente dos Estados Unidos. Embora com escassa dependência da matéria prima, sendo necessária a importação desses produtos primários, consequentemente a transformação desses produtos pelo suporte tecnológico, exportando tecnologia o que garantiu ao Japão destacado crescimento econômico.
Essa tendência só foi freada nos anos de 1990, quando o país enfrentou uma das piores crises econômicas da história e decorrência da especulação financeira no setor de imóveis. Esse fenômeno é denominado bolha imobiliária.
Fonte: Blog do ENEM.
