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Nova Ordem Mundial – As crises econômicas: A crise da Ásia

Foi um período que atingiu grande parte da Ásia, tendo começado no verão de 1997 gerando temor de uma crise em escala mundial e um contágio financeiro. Os fluxos de capital para a Ásia mudaram de um ingresso de US$ 93,0 bilhões em 1996 para uma saída de US$ 12,0 bilhões em 1997, com a virada se concentrando na segunda metade deste ano. O montante de US$ 105,0 bilhões de alteração nos fluxos foi equivalente a cerca de 11,0% do PIB da região.

O evento que se tornou o gatilho da crise foi o anúncio, em 02 de julho de 1997, de que o baht, a moeda tailandesa passaria a flutuar, ao que se seguiu de sua desvalorização imediata em 15,0%. Problemas em instituições financeiras domésticas havia já iniciado uma crise de confiança. Em menos de dois meses, Filipinas, Malásia e Indonésia desistiram da defesa de suas moedas, também sofrendo depreciações substantivas.

A despeito da aprovação de pacotes emergenciais de empréstimos pelo FMI, Fundo Monetário Internacional à Tailândia, em agosto, e posteriormente à Indonésia e à Coreia, a crise continuou se aprofundando. A crise financeira traduziu-se em crise econômica, conforme expresso no declínio dos PIBs.

O PIB tailandês, depois de atingir um pico em meados de 1997, diminuiu em mais de 10,0%, até alcançar um piso na segunda metade do ano seguinte. Na Malásia, a queda do PIB foi também próxima de 10,0% entre os terceiros trimestres de 1997 e 1998.

As Filipinas enfrentaram uma redução mais modesta, de 3,0%, enquanto a Coreia, a última grande economia asiática a entrar na crise, teve seu PIB reduzido em 8,0% entre o final de 1997 e a primeira metade de 1998. A Indonésia foi a mais intensamente afetada, com um declínio acima de 15,0% no PIB do período.

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