O evento que se tornou o gatilho da crise foi o anúncio, em 02 de julho de 1997, de que o baht, a moeda tailandesa passaria a flutuar, ao que se seguiu de sua desvalorização imediata em 15,0%. Problemas em instituições financeiras domésticas havia já iniciado uma crise de confiança. Em menos de dois meses, Filipinas, Malásia e Indonésia desistiram da defesa de suas moedas, também sofrendo depreciações substantivas.
A despeito da aprovação de pacotes emergenciais de empréstimos pelo FMI, Fundo Monetário Internacional à Tailândia, em agosto, e posteriormente à Indonésia e à Coreia, a crise continuou se aprofundando. A crise financeira traduziu-se em crise econômica, conforme expresso no declínio dos PIBs.
O PIB tailandês, depois de atingir um pico em meados de 1997, diminuiu em mais de 10,0%, até alcançar um piso na segunda metade do ano seguinte. Na Malásia, a queda do PIB foi também próxima de 10,0% entre os terceiros trimestres de 1997 e 1998.
As Filipinas enfrentaram uma redução mais modesta, de 3,0%, enquanto a Coreia, a última grande economia asiática a entrar na crise, teve seu PIB reduzido em 8,0% entre o final de 1997 e a primeira metade de 1998. A Indonésia foi a mais intensamente afetada, com um declínio acima de 15,0% no PIB do período.