Portanto, se temos a sentença: “Marcos é médico ou Maria é estudante”, em que p = Marcos é médico e q = Maria é estudante. Então, representaremos por:
p V q
Para formarmos uma tabela-verdade para uma proposição disjuntiva basta nos lembrarmos da tal promessa do pai para seu filho. Vejamos: “eu te darei uma bola ou te darei uma bicicleta.” Nesse caso, a criança já sabe que a promessa é por apenas um dos presentes: Bola ou bicicleta. Ganhando de presente apenas um deles, a promessa do pai já valeu. É verdadeira. E se o pai resolver dar os dois presentes? Pense na cara do menino! Feliz ou triste? Felicíssimo! A promessa foi mais do que cumprida. Só haverá um caso, todavia, em que a promessa não se cumprirá: se o pai esquecer o presente, e não der nem a bola e nem a bicicleta. Será falsa toda a disjunção.
Concluímos: uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem forem ambas falsas! E nos demais casos, a disjunção será verdadeira!
Vejamos as possíveis situações:

Ou:

Ou:

Ou, finalmente:

Resumindo:

A promessa inteira só é falsa se as duas partes forem descumpridas!
Observem que as duas primeiras colunas da tabela- verdade – as colunas do p e do q – são exatamente iguais às da tabela-verdade da conjunção (p e q). Muda apenas a terceira coluna, que agora representa um “ou”, a disjunção.
Se as proposições p e q forem representadas como conjuntos por meio de um diagrama, a disjunção “p ou q” corresponderá à união do conjunto p com o conjunto q,
p U q
