SUBORDINAÇÃO
No período composto por subordinação, há uma oração principal, que traz presa a si, como dependente, outra ou outras. Dependentes, porque cada uma necessariamente exerce função sintática. Sendo assim, podemos afirmar que a oração principal se chama principal, pois dá vida a outra oração que irá desempenhar uma função sintática em relação a ela. Com isso, ela acaba se tornando dependente, isto é, subordinada à principal. Dessa forma, quando alguém perguntar a você por que uma oração recebe o nome de subordinada, é bem melhor responder o seguinte: é subordinada por que exerce função sintática, pois é o exercício dessa função sintática que cria a relação de dependência.
As diferentes funções sintáticas que as subordinadas desempenham são exercidas pelo substantivo, pelo adjetivo e pelo advérbio, conforme a seguinte distribuição:
1. Funções desempenhadas pelo substantivo (e pelo pronome): sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, aposto, agente da passiva e predicativo.
2. Funções desempenhadas pelo adjetivo: adjunto adnominal e predicativo; porém, para o concurso, iremos pensar apenas na de adjunto adnominal para efeito de oração adjetiva.
3. Função desempenhada pelo advérbio: adjunto adverbial.
Se as orações subordinadas representam desdobramentos dos vários termos da oração principal é notório que figurarão ora com funções próprias do substantivo, ora com funções próprias do adjetivo, ora com funções próprias do advérbio. Dessa forma, classificam-se as orações subordinadas quanto à função sintática que desempenha em relação à principal.
Como já sabemos, as orações subordinadas substantivas exercem as funções próprias de um substantivo. Podem ser classificadas como: subjetivas, objetivas diretas, objetivas indiretas, completivas nominais, predicativas, apositivas e agente da passiva. Essas orações permitem a substituição pelo ISSO, ou seja, caso consigamos, de forma coerente e possível, tal substituição denunciará a oração subordinada substantiva.

