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Justificativas ideológicas para o imperialismo

No fim do século XIX, com o desenvolvimento da Segunda Revolução Industrial, surgiu um fenômeno que teria consequências terríveis para a Europa no início do século XX: o imperialismo. Vladimir Lênin, intelectual considerado herdeiro do marxismo revolucionário, conceituou o imperialismo como a expansão do capitalismo monopolista europeu para a Ásia e a África.

A lógica imperialista sugere que o Velho Continente se tornou pequeno demais para o desenvolvimento capitalista do final do século XIX. Houve a necessidade, portanto, de buscar novas regiões para investir capitais, exportar bens industrializados e obter áreas produtivas de bens primários. As disputas e choques imperialistas, entretanto, provocariam a Grande Guerra de 1914, denominada por Lênin de “Guerra Imperialista”, em que as “aves de rapina do capitalismo dividiam o espólio do mundo colonial”.  

O discurso que justificava a ação imperialista europeia era o chamado “fardo do homem branco” ou “missão civilizatória do homem branco”, celebrados nos versos de Rudyard Kipling, autor que advogava a obrigação moral dos ingleses em levar a civilização, a modernidade, os bens materiais e a palavra de Cristo aos povos atrasados e subdesenvolvidos dos continentes negro e asiático. A ação imperialista europeia acabaria dividindo a África e a Ásia em colônias de enraizamento, enquadramento, protetorados e áreas de influência de europeus.  

É válido destacar as diferenças entre o colonialismo (séculos XV e XVI) e o Neocolonialismo/Imperialismo (XIX):

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