INVASÃO DO AFEGANISTÃO
O país Afeganistão situado na região da Ásia Central, localizado no Oriente Médio, sendo uma nação predominantemente de religião islâmica, está vinculado às sucessivas invasões de forças militares estrangeiras, como as da União Soviética e dos Estados Unidos.
No ano de 1979, o Afeganistão foi invadido por forças militares da União Soviética, que apoiavam o governo central afegão em disputas políticas locais. Em 2001, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, como uma resposta aos atentados terroristas do dia 11 de setembro, das Torres Gêmeas, matando segundo o governo norte-americano 2.977 pessoas.
Em 07 de outubro de 2001, aproximadamente 15 dias dos ataques terrorista do 11 de setembro, o presidente dos Estados Unidos na época George W. Bush liderou a invasão do Afeganistão e posteriormente o Iraque alegando proteger o solo americano e o mundo, do então regime talibã no poder na cidade de Cabul que dava refúgio ao iemenita Osama Bin Laden e à sua rede Al-Qaeda, os responsáveis por esse ataque.
Após quase 20 anos de domínio de um conflito sangrento, com centenas de mortes no território do Afeganistão o então presidente dos Estados Unidos Joe Biden e a OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte se comprometeram, em um acordo firmado com o grupo Talibã, com o prazo final era de 01 de maio de 2021 da retirada das tropas remanescentes, entre 2.500 e 3.500 soldados americanos que devem deixar o território afegão.
A atual situação do Afeganistão ainda é muito caótica com diversas coisas acontecendo no país como o controle do aeroporto da cidade de Cabul, os postos de controle militar e administrativo do país, além de algumas mulheres estão sendo sequestradas, tiradas de casa, forçadas a se casar e um grupo dessas mulheres não retornou ao trabalho porque estão com medo de uma punição. Alguns meninos estão sendo recrutados para servir militarmente ao grupo mais extremista da região, o Talibã, que estão tentando estabelecer o governo no país.

Fonte: Atlas Geográfico Escolar – MEC.
A INVASÃO DO IRAQUE
O governo do presidente George W. Bush, em nome da “guerra global contra o terrorismo”, passou a acusar o presidente do Iraque Saddam Hussein de esconder armas nucleares de destruição em massa e de desprezar as resoluções da ONU que exigiam o desarme total e completo do país. Alegou que mais tarde ou mais cedo, o ditador alcançaria aquelas armas a grupos terroristas e se as usariam contra cidadãos americanos.
Depois que o Conselho de Segurança da ONU negou-se a autorizar uma guerra preventiva contra o Iraque, os governos anglo-americanos de George W. Bush e Tony Blair resolveram mesmo assim ir em frente. Concentrando 242 mil soldados no Kuwait, aviões, grandes navios, inclusive cinco porta-aviões, cercando o debilitado Iraque por todos os lados, a ofensiva anglo-americana, iniciada em 19 de março de 2003, não teve dificuldades em, movendo-se diretamente para Bagdá, liquidar com a resistência iraquiana ao completar 25 dias de combates.
Despejando sobre Bagdá e outras cidades mais de 20 mil bombas e mísseis, com transmissão em tempo real para as redes de televisão para todo o mundo. O ataque da coligação anglo-americana literalmente pulverizou o regime de Saddam Hussein, deixando que suas cidades fossem submetidas ao saque e à pilhagem por multidões famintas e humilhadas. A luta contra o terrorismo, pretexto utilizado pelos Estados Unidos na guerra contra o Iraque, tornou-se o grande motivo para que a hiperpotência americana ocupasse militarmente parte do Oriente Médio nos moldes do colonialismo do século 19, ocasião em que um império qualquer daqueles tempos, ocultando seus interesses econômicos ou estratégicos, ocupava um país menos desenvolvido a pretexto de querer civilizá-lo ou dotá-lo de instituições políticas avançadas.

Fonte: Atlas Geográfico Escolar – MEC.