Impactos ambientais: Inversão térmica e as ilhas de calor

A INVERSÃO TÉRMICA

A inversão térmica é um fenômeno natural atmosférico que vem se intensificando principalmente nos grandes centros urbanos, no período do inverno, isto é, nos dias mais frios do ano devido a uma grande quantidade de poluentes, gases, partículas sólidas em suspensão e vapor de água na atmosfera terrestre, além da baixa umidade relativa do ar atmosférico. Nos dias mais ensolarados, esse fenômeno pode ocorrer em qualquer época do ano, mas fica mais intenso nas épocas de noites longas, com baixas temperaturas e pouco vento.

Durante o período diurno o solo absorve bastante calor, principalmente com uma maior quantidade de concreto e asfalto, aumentando o seu albedo, mas durante o período noturno ele perde rapidamente esse calor. Com isso, todos esses poluentes ficam retidos próximos à superfície terrestre.

Durante a maioria dos dias, o movimento do ar atmosférico é vertical, o ar quente, fruto da ação dos raios solares no solo, sobe para dar lugar ao ar frio. Nesse movimento, os poluentes, que são mais quentes e menos densos que o ar, sobe ainda mais e se dispersam.

Esse fenômeno atmosférico se intensifica principalmente nas grandes cidades, com a atuação de uma massa de ar polar mais fria, pesada e densa, contribuindo para a retenção desses poluentes. Nessas regiões de inversão térmica, ocorre uma queda qualidade do ar que respiramos, agravando os problemas de saúde das pessoas que sofrem com doenças respiratórias e cardíacas, como asma, bronquite, enfisema pulmonar, além de Irritação nos olhos e na garganta.

Para minimizar esse problema, as chuvas, provocam uma cortina de água e contribuem para a diminuição da quantidade desses poluentes na atmosfera terrestre, pois reagem com alguns gases e eliminam alguns poluentes, servindo como um grande “aspirador de poeira e gases” da atmosfera terrestre.

Fonte: Todamatéria.com.br

AS ILHAS DE CALOR

A ilha de calor é um fenômeno mais intenso nos grandes centros urbanos e nas regiões metropolitanas, se agravam no período do verão em função da conjugação de fatores associados à ação humana, antrópica, como os desmatamentos, queimadas.

Com a expansão de uma grande quantidade de concreto, asfalto e concentração de prédios, no núcleo urbano mais edificado, dificultando a circulação dos ventos, do ar atmosférico e favorece a poluição atmosférica e a retenção de calor.

Todos esses fatores favorecem o aumento das temperaturas médias do ar atmosférico, principalmente nas regiões centrais de uma cidade. As temperaturas do ar atmosférico na porção central de um centro urbano e o seu entorno, podem variar com temperaturas entre 5° a 10° graus, em relação às regiões vizinhas.

A formação de uma ilha de calor está relacionada com diversos aspectos;

Redução das áreas verdes;
Ampliação da área coberta de cimento e asfalto, materiais que possuem grande capacidade de absorver a radiação solar e conservar o calor;
Aumento da poluição atmosférica, o que contribui para a intensificação do efeito estufa urbano;
A verticalização da cidade reduz a circulação dos ventos e consequentemente a dissipação do calor;
O uso de uma grande quantidade de máquinas, equipamentos, veículos automotores, produtos eletroeletrônicos, que são fontes artificiais de geração de calor. Para minimizar a formação de uma ilha de calor;
Ampliação das áreas verdes;
Arborização de ruas;
Pintura das edificações de branco;
Emprego de telhados que possuem materiais que refletem a luz solar ou telhados verdes;
Substituição das fontes de energia poluidoras;
Colocação de telhados ou paredes verdes com vegetais.