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Impactos ambientais: A evolução da degradação ambiental

O Processo de degradação ambiental está relacionado a toda e qualquer alteração poluidora, que degrada o meio ambiente. A relação do homem com a natureza é fundamental para a questão ambiental, principalmente para um desenvolvimento econômico e sustentável.

Com a evolução humana se intensificam os danos ao meio ambiente, e diversas formas de poluição e contaminação pelos quais se perdem ou se reduzem algumas de suas formas ou propriedades naturais, com a produção de diversos resíduos poluentes, podendo ser de origem conhecida, mais específica, ou é algo reaproveitável, reutilizado, reciclável, retratável etc.

Com o crescimento populacional, principalmente após a primeira revolução industrial inglesa, em meados do século XVIII e intensificada após a segunda guerra mundial, além do crescente processo de industrialização e urbanização, vem aumentando a produção e o consumo de diversos produtos ou bens, além da utilização de novas fontes de energias renováveis, não renováveis, renováveis permanentes e de matérias-primas.

Com isso, estamos produzindo uma quantidade maior de resíduos domésticos, agrícolas e industriais, comprometendo a qualidade de vida de um grande contingente populacional de diversas maneiras na superfície terrestre, como nos desmatamentos através da queimada, poluição e contaminação da água e do ar, o que contribui para a extinção de diversas espécies vegetais e animais. Tudo isso causa um impacto ambiental, como a poluição atmosférica, hídrica e dos solos, como o efeito estufa, inversão térmica, ilha de calor, a chuva ácida, aquecimento atmosférico global etc.

Fonte: WWW: folhavitoria.com.br-geral-blogs:prêmio ecologia 2018.

A EVOLUÇÃO DO PROBLEMA AMBIENTAL MUNDIAL

Como e por que as mudanças climáticas ganharam força com o desenvolvimento da humanidade, e como ocorreram os avanços na agricultura e no saneamento básico:

  • 1800-1870 – O nível do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera é de cerca de 290 ppm (partes por milhão). A temperatura global média é de 13,6°C ocorre à primeira Revolução Industrial Inglesa Clássica. O carvão, os desmatamentos e as ferrovias aceleram a emissão de gases do efeito estufa;
  • 1859 – O cientista inglês John Tyndall propõe que alterações na concentração dos gases poderiam levar a mudanças no clima;
  • 1870-1910 – Segunda Revolução Industrial ou modelo Fordista ocorre o aumento de novas máquinas e equipamentos, fertilizantes e outros produtos químicos, eletricidade e saúde pública estimulam ainda mais o crescimento da população;
  • 1896 – O físico sueco Svante Arrhenius divulga o primeiro cálculo do aquecimento global a partir das emissões humanas de CO2;
  • 1920-1925 – A abertura de poços de petróleo no Texas e no Golfo Pérsico inaugura a era da energia barata dos combustíveis fósseis;
  • 1938 – O meteorologista inglês Guy Callendar afirma que o aquecimento global motivado pelo efeito estufa está ligado diretamente à atividade humana e está se intensificando;
  • 1957 – O oceanógrafo americano Roger Revelle descobre que o CO2 produzido pelos humanos não seria prontamente absorvido pelos oceanos como se imaginava;
  • 1960 – O oceanógrafo americano Charles Keeling detecta uma elevação anual nos níveis de CO2. O índice em 1960 é de 315 ppm; a temperatura média do planeta é de 13,9°C;
  • 1963 – Estudos sugerem que a reação com o vapor d’água poderia tornar o clima muito mais sensível às mudanças no nível de CO2 na atmosfera terrestre, Richard Wetherald mostram que o dobro de CO2 na atmosfera elevaria em 2,0°C a temperatura mundial em todo o planeta;
  • 1967 – O meteorologista japonês Syukuro Manabe e seu colega americano Richard Wetherald mostram que o dobro de CO2 na atmosfera elevaria em 2°C a temperatura mundial;
  • 1970 – Primeiro Dia da Terra, o movimento ambientalista dissemina a preocupação com a degradação global. O volume de aerossóis na atmosfera cresce rapidamente.
  • 1975 – Alertas sobre os efeitos ambientais dos aviões levam a pesquisas sobre os gases presentes na estratosfera, que revelam os riscos para a camada de ozônio;
  • 1976 – Pesquisas indicam que gases CFC, os clorofluorcarbonos, metano e ozônio podem ter papel importante no efeito estufa. O desmatamento e outras alterações em ecossistemas são considerados fatores importantes no futuro do clima;
  • 1979 – Com a segunda crise do petróleo, o movimento ambientalista incentiva o uso de energia de fontes renováveis e desestimula os combustíveis fósseis e a energia nuclear;
  • 1981 – A chegada de Ronald Reagan à Presidência dos Estados Unidos da Amárica, provoca reação dos ambientalistas e associa o conservadorismo político ao ceticismo sobre o aquecimento global;
  • 1985 – Amostras de gelo da Antártida revelam que o CO2 e a temperatura subiram e caíram simultaneamente nas era glaciais, indicando poderosas reações biológicas e geoquímicas;
  • 1988 – Conferência em Toronto, no Canadá, conclui pela fixação de limites na emissão de gases-estufa. A Organização das nações Unidas, ONU, cria o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, o IPCC, na sigla em inglês;
  • 1990 – Primeiro relatório do IPCC afirma que o planeta Terra está ficando mais quente e que um futuro aquecimento parece provável;
  • 1992 – A Eco-92, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil, leva à criação da Convenção do Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima. Os EUA se mostram refratários a ações concretas na área;
  • 1993 – Estudos de amostras de gelo da Groenlândia indicam que grandes mudanças climáticas, pelo menos em escala regional, podem ocorrer em um intervalo de apenas dez anos;
  • 1997 – Uma conferência internacional dá origem ao Protocolo de Kyoto, que fixa metas de redução das emissões de gases do efeito estufa.
  • 1998 – Um El Niño de grande intensidade provoca desastres climáticos e o ano mais quente já registrado até então, comparável aos posteriores 2005 e 2007.
  • 2001 – O terceiro relatório do IPCC ressalta que o aquecimento global, sem precedentes desde o fim da última era do gelo, é “muito provável”. A maior parte da comunidade científica entra em consenso sobre o assunto. As bacias oceânicas registram aquecimento associado ao efeito estufa.
  • 2003 – Vários estudos indicam que o colapso das camadas de gelo sobre a Groenlândia e a Antártida Ocidental pode elevar o nível dos mares e oceanos mais do que se imaginava.
  • 2005 – O Protocolo de Kyoto converte-se em tratado e entra em vigor, com a adesão da Rússia. Empresas e governos do Japão e da União Europeia esforçam-se para reduzir emissões de gases do efeito estufa. O furacão Katrina e outras grandes tempestades tropicais estimulam o debate sobre o impacto das mudanças climáticas.
  • 2007 – O quarto relatório do IPCC assegura que efeitos do aquecimento global são visíveis e que o custo de reduzir as emissões seria bem menor do que as despesas que elas causarão. As camadas de gelo sobre a Antártida, a Groenlândia e o Ártico encolhem mais rapidamente do que o esperado.
  • 2009 – Vários especialistas afirmam que o aquecimento global está em ritmo mais acelerado e perigoso do que se imaginavam alguns anos atrás. O nível de CO2 na atmosfera terrestre chega a 385 ppm; a temperatura global, média de cinco anos é de 14,5°C, a mais alta em séculos.

Fonte: Revista Isto é – 2010.

OS DIVERSOS PROBLEMAS AMBIENTAIS NO MUNDO

Nestes últimos séculos, com a expansão da globalização e regionalização da economia mundial e a evolução do modo de produção capitalista monopolista neoliberal, vem ocorrendo diversas alterações no Planeta Terra, dentre elas as climáticas, provocando várias consequências e preocupações para os cientistas com o futuro das novas gerações.

O Planeta Terra abriga uma grande biodiversidade, uma infinita quantidade de espécies vegetais e animais, cada vez mais vem sofrendo com atuações desordenadas do homem, isto é, a ação antrópica.

Com isso, o planeta está perdendo as suas características primitivas, ou seja, a relação da primeira natureza; com o avanço tecnológico e do aumento do consumo pela sociedade de diversos produtos e energias, se intensifica a natureza humanizada ou denominada segunda natureza, produzida e adaptada ao homem.

O Planeta Terra tem a sua dinâmica própria, com diversas variações ao longo do tempo glacial geológico, mas com as intervenções humanas, graves desequilíbrios ambientais vêm ocorrendo principalmente nas nações menos desenvolvidas, como do Brasil, interferindo diretamente na biodiversidade do nosso planeta, com a extinção de diversas espécies vegetais e animais.

A poluição atmosférica refere-se aos diversos elementos ou substâncias lançadas na atmosfera terrestre, provocando uma perturbação na mesma. Ela é causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas ou naturais que, direta ou indiretamente, seja nociva ao meio ambiente. Essa forma de poluição é provocada por diversas fontes, como queimadas das florestas, de agricultura, da produção de lixo, das indústrias e erupções vulcânicas.

Quanto maior a concentração de gases, partículas e água na atmosfera terrestre, os gases do efeito estufa, maior será a capacidade de retenção de calor próximo à superfície do planeta, contribuindo para o chamado efeito estufa e consequentemente o aquecimento atmosférico global.

Fonte: Mundo Educação.org.

A atmosfera terrestre retém uma determinada quantidade de calor atmosférico, os gases que compõem a atmosfera terrestre permitem a passagem, pela incidência dos raios solares, ou radiação solar, absorvendo uma determinada quantidade de energia, isto é, calor emitido pela superfície terrestre aquecida pelos raios solares, pelo seu albedo e pela denominado de reirradiação provocando uma estufa natural, criando as condições para a vida no nosso planeta.

Com o lançamento, principalmente pelo homem, na atmosfera terrestre de gases, partículas e vapor de água, estamos contribuindo para o aumento das temperaturas médias no planeta e intensificando o efeito estufa. Além do aquecimento global, os principais gases do efeito estufa são o vapor de água, H2O, dióxido de carbônico, CO2, ozônio, O3, óxido nitroso, N2O, óxido de nitrogênio, N2O, metano, CH4, e os clorofluorcarbonos, CFC.

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