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Geomorfologia: As formas do relevo terrestre

O relevo terrestre é diversificado, abrangendo montanhas imponentes, planícies extensas, planaltos e depressões. Essas formas são esculpidas por processos geológicos e climáticos, moldando paisagens únicas e influenciando ecossistemas e atividades humanas.

PLANALTO

É uma forma de relevo na superfície terrestre, com uma extensão de terrenos sedimentares e ou cristalinos de forma tabular mais ou menos planos, isto é, pouco acidentado onde o processo de desagregação ou desgaste das rochas supera o processo de sedimentação. Constituindo assim uma superfície de erosão, situados em altitudes variáveis, delimitados por escarpas com declives nas suas vertentes.

Fonte: Atlas Geográfico Escolar-MEC – IBGE

PLANÍCIE

É uma forma de relevo na superfície terrestre, com uma extensão de terreno mais ou menos plano, ou suavemente ondulada, onde os processos de deposição ou sedimentação superam o processo de degradação ou desgaste das rochas, geralmente de baixa altitude em relação ao nível do mar, de natureza sedimentar, delimitadas por aclives.

Fonte: Atlas Geográfico Escolar-MEC – IBGE

ESCARPA

É uma forma de relevo na superfície terrestre, com rampas ou aclives que surgem nas bordas geralmente dos planaltos, com uma das vertentes mais íngremes e a outra mais suave, geralmente constituído por um morro testemunho. Situada geralmente próximo ao litoral, devido a sua forma, alguns autores definem esse relevo como “serra”, um exemplo típico no território brasileiro é a denominada “serra do mar”, escarpa do mar no litoral do centro sul do país.

CHAPADA

É uma forma de relevo na superfície terrestre, com extensas superfícies com rampas ou aclives que surgem nas bordas geralmente dos planaltos, com uma das vertentes mais íngremes e a outra mais suave. Situada geralmente no interior dos continentes, como no território brasileiro, a dos Veadeiros, Guimarães, Araripe e Diamantina, são constituídas em grande parte, por camadas de arenito. Quando ocorre uma sucessão de chapadas, denomina-se de chapadão.

FALÉSIA

Esse termo é utilizado indistintamente para designar as formas de relevo litorâneo abrupto, bastante íngreme ou escarpado. O termo é utilizado também para desnivelamentos de igual aspecto no interior do continente. Deve-se, no entanto, reservá-lo, exclusivamente, para definir tipo de costa litorânea no qual o relevo aparece com vertentes bastante íngremes, como na França e no Estado da Paraíba, no Nordeste brasileiro denominado também de barreiras. Na região sudeste do Brasil basicamente cristalino recebe o nome de cornija.

O trabalho do mar nas falésias se faz pelo solapamento da sua base, de um modo geral, no estudo de uma falésia, não se pode esquecer o trabalho dos agentes externos sobre o relevo costeiro. A falésia representa o resultado do trabalho erosivo do mar denominado de abrasão, como também dos outros tipos de erosão na topografia costeira, como a chuva.

CUESTAS

São formas de relevo na superfície terrestre dissimétricos, constituídos de rochas de diferentes resistências aos processos erosivos. Essa forma de relevo terrestre é encontrada no território brasileiro, na região de contato entre a depressão periférica, a planície litorânea e o planalto atlântico. Esse relevo vai desde a porção nordeste do país, na chamada da escarpa da “serra” da Ibiapaba, até o sul do país, na chamada escarpa da “serra” do Caverá, no estado do Rio Grande do Sul.

VALES

São sulcos mais ou menos largos e profundos, situados entre duas vertentes de um determinado relevo. Geralmente sendo preenchido na sua porção mais baixa, por um rio e ou sedimentos. Na trajetória de um rio, na porção mais profunda é denominado de talvegue, onde esse rio deságua recebe o nome de delta. Em algumas regiões na superfície terrestre, esse talvegue no passado geológico foi formado por uma geleira ou fundo de mar.

MONADNOCK

Também denominado de meia laranja, são morros arredondados, em um conjunto de mar de morros, devido ao intenso processo erosivo, principalmente através do intemperismo químico. Predominando nas regiões com um clima quente e úmido, no território brasileiro, os monadnocks são encontrados principalmente na macrorregião sudeste. Esse tipo de formação geológica é típico da região do Vale do Paraíba do Sul, formando uma intensa depressão, denominação dada pelo geógrafo e professor Aziz N. Ab’Saber.

Fonte: Mantiqueira – mar de Morros

DEPRESSÕES

São regiões extensas na superfície terrestre, na porção do continente, sendo mais baixas em relação ao nível das terras que estão ao seu redor mais próximo. Podendo ser uma depressão relativa ou absoluta.

  • Depressão relativa são regiões que tem a sua altitude acima do nível médio do mar, mas estando abaixo das terras circunvizinhas, como por exemplo; no território brasileiro, a depressão do Vale do Paraíba do Sul, localizado em grande parte do sudeste brasileiro continental.
  • Depressão absoluta são regiões com altitude abaixo do nível médio do mar, mas situados nos continentes, como por exemplo, o Mar Morto, localizado no Oriente Médio.

RESTINGA

Se forma através da desagregação ou desgaste do litoral pelas ondas do mar, através do intemperismo químico. Posteriormente as partículas ou sedimentos são transportados pelas correntes marinhas para as regiões mais distantes, através da abrasão. Os sedimentos mais leves são transportados na superfície da água, enquanto os mais pesados são transportados rolando no fundo do mar. Esses sedimentos mais leves são depositados nas regiões mais distantes, formando um cordão arenoso denominado de restinga.

FIORDES

São enormes vales rochosos inundados pelo mar, essas formações rochosas foram criadas pela ação do gelo nas idades glaciais pretéritas, nos últimos 3 milhões de anos. O resultado dessa glaciação formaram-se vales estreitos com paredões íngremes que foram inundados posteriormente, devido às temperaturas elevadas do planeta Terra, que fez o gelo derreter e retroceder, aumentando assim o nível de água dos mares. Na porção norte do continente europeu encontra-se uma das regiões mais frias do planeta, a península da Escandinávia, onde ocorre a Aurora Boreal e o denominado Sol da Meia Noite, com o relevo dos fiordes da Noruega.

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