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Demografia: Os setores econômicos no Brasil

O percentual da população economicamente ativa, PEA, no Brasil é bastante semelhante ao de três grandes potências do planeta: Estados Unidos, Japão e a Alemanha. Essa semelhança, no entanto, não significa que a população brasileira tenha a mesma expressividade relativa da PEA, população economicamente ativa, desses países, principalmente no que diz respeito à questão salarial, à valorização da moeda qualificação da mão de obra e a utilização da tecnologia de ponta.

O exemplo do que ocorre no mundo, a distribuição da população economicamente ativa, PEA, no Brasil varia de uma macrorregião geoeconômica para outra, em decorrência dos diferentes graus de desenvolvimento econômico que elas apresentam.

Fonte: IBGE – 2018

Podem-se verificar no Brasil que o setor primário da economia é mais expressivo na macrorregião nordeste e menos expressivo na macrorregião sudeste do país, o que indica a existência de uma acentuada desigualdade socioeconômica entre essas macrorregiões.

A PEA, população economicamente ativa brasileira em 1996 era de aproximadamente 73,1 milhões de habitantes, o que correspondia a 47% da população total do país. A PEA, brasileira em 2000 era de aproximadamente 87,2 milhões de habitantes, o que correspondia em 48,5% da população total do país. Com o crescimento econômico do país nos últimos anos e o aumento do poder aquisitivo e de consumo da população, cada vez mais o percentual de geração de empregos vem aumentando; consequentemente mais pessoas participam do mercado de trabalho formal.

Nos últimos anos as mulheres vêm participando cada vez mais do processo produtivo formal do país, principalmente para complementar a renda familiar, devido principalmente à perda do poder aquisitivo de uma grande parcela da população de homens total brasileira, na maioria das vezes no mesmo cargo em relação ao homem, ela recebe um salário mais baixo.

Atualmente no Brasil, aproximadamente 20,0% da PEA, população economicamente ativa, está empregada no setor primário de economia, o setor secundário de economia emprega cerca de 24,0% da PEA, o setor terciário de economia absorve cerca de 56,0% da PEA.

Fonte: IBGE.

  • A população economicamente ativa ou PEA é composta por todas as pessoas que exercem uma função remunerada, descontando os encargos ou impostos para o governo. Também incluímos trabalhadores desempregados que estão empenhados na busca de um emprego, pagando os tributos.
  • A população não economicamente ativa ou não PEA, se insere o contingente populacional que, à época da pesquisa, exerciam afazeres domésticos sem remuneração, os estudantes, os aposentados e pensionistas, os detentos, os doentes ou inválidos.
  • A economia informal é representada por atividades que operam à margem da legalidade, ou seja, atividades vinculadas ao subemprego, tais como; camelôs, biscateiros, ambulantes, flanelinhas, além de pequenos estabelecimentos industriais e comerciais que não possuem alvará de licenciamento de funcionamento legal. E ainda prestadores de serviços, tais como; pedreiros, pintores, eletricistas, trabalhadores que não possuem autonomia registrada e não recolhem impostos para o governo. O crescimento do setor informal está relacionado, principalmente, ao crescimento do desemprego, à baixa qualificação profissional, aos baixos salários pagos no setor formal, sobretudo nos países menos desenvolvidos.
  • O terceiro setor é um termo utilizado pela sociologia que dá significado a todas as iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A palavra é uma tradução de Third Sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o primeiro setor, um organismo público, ligado aos governos municipal, estadual ou federal e o segundo setor, ligado às instituições privada ou as ONGs, organizações não governamentais.
     

No Brasil, não apenas a modernização do parque industrial provoca desemprego, mas também o redirecionamento dos investimentos nesse setor, principalmente na relação da desconcentração industrial ou deseconomia de aglomeração. Em todo país, vêm surgindo novos polos industriais em lugares onde há disponibilidade de infraestrutura, saneamento básico e ambiental e os governos municipais e estaduais oferecem alguns benefícios ou incentivos fiscais para baratear a produção, inclusive com a parceria do governo federal, redirecionando novos empregos, bens e serviços.

A modernização do parque industrial brasileiro e da produção agropecuária, além dos investimentos em infraestrutura nos setores de transportes, telecomunicações e energia, tem permitido a criação de novos postos de trabalho, que exigem utilização da mão de obra com maior grau de qualificação profissional.

Nos últimos anos, a mecanização e capitalização no corte e plantio da cana de açúcar vêm provocando o desemprego de milhares de trabalhadores ou boias frias. Em contrapartida, deu-se um aumento da produtividade, o que torna a agroindústria mais competitiva no mercado externo. Outro aspecto a ser destacado é o crescimento no Brasil da agroindústria da soja, denominado de comodities.

A agroindústria permite a criação de novos postos de trabalho dentro e fora das usinas de cana de açúcar e álcool, com a produção e fabricação de novas máquinas e equipamentos, administração da produção, vendas dos produtos, manutenção desses equipamentos, transporte e armazenamento da produção, até a venda final no comércio interno e externo.

A informatização e a robótica, principalmente na atividade bancária, geram desemprego nas agências, mas criam postos na fabricação e produção de equipamentos em hardware, novos programas em software, além da expansão da propaganda e marketing, o que requer uma mão de obra altamente qualificada.

A robotização da linha de montagem de uma indústria automobilística provoca desemprego de metalúrgicos e criação de novos postos para o desenvolvimento de novos projetos, investimentos em informática e no comércio exterior.

O processo de desindustrialização, desconcentração industrial ou deseconomia de aglomeração vem redimensionando a produção industrial no país e do processo produtivo.

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