Segundo o novo dicionário da língua portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda, migração: “Processo de migração, com a entrada de pessoas, imigração e de saída, emigração, de uma pessoa ou de um grupo de pessoas que se muda de país para outro ou de uma região para outra”.

Fonte: Quino
As migrações internas no território brasileiro correspondem aos movimentos populacionais que ocorrem dentro das fronteiras do país, sem alterar diretamente a sua população total embora provocando grandes mudanças econômicas e sociais nas regiões onde elas ocorrem.
Os principais povos que ajudaram a formar a Nação brasileira foram os europeus, principalmente portugueses, os indígenas e os negros africanos, que, durante séculos, foram trazidos como cativos. Essa construção do país durou vários séculos e teve dois aspectos principais; a formação territorial, isto é, a ocupação da terra e sua delimitação por meio de fronteiras; e a criação de uma sociedade ou de uma nação com sua cultura, com diversos valores, costumes e hábitos. Com instituições próprias em especial à formação do Estado Nacional, ou o poder público em todos os níveis e esferas. Esse processo colonial contribuiu para a formação do território brasileiro.
Segundo dados do IBGE, a mobilidade da população brasileira vem diminuindo em escala nacional, mas aumentando em escala regional.

Fonte: IBGE – Revista Veja.
No caso do Brasil, são quatro os principais tipos de migrações:
- A imigração forçada de negros do continente africano, utilizada basicamente como mão de obra escrava no país, além da imigração de europeus de 1850 até 1934, no processo de colonização e ocupação do território nacional.
- As migrações internas, inter ou intrarregionais, que vem ocorrendo durante toda a nossa história, mas ultimamente vem assumindo uma maior importância, devido a uma integração entre as diversas regiões do país, com a expansão dos sistemas de transportes, cada vez mais rápido e eficiente.
- A migração rural-urbana ou êxodo rural que predominou no país nas décadas de 1950, 60, 70 e 80, no auge do chamado “milagre econômico brasileiro”, com o crescente processo de crescimento industrial e urbanização desigual no país.
- As migrações inter – intra municipais ou pendulares, denominada de migração urbano – urbano, são cada vez mais predominantes nos grandes centros urbanos, com o crescimento de periferias ou cidades satélites, devido a expansão urbana desordenada ou macrocefalia urbana.

Fonte: IBGE – Adaptado de sesi.webensino.com.br.