A divisão do gráfico da estrutura etária e sexual ou pirâmide populacional, conforme as faixas etárias podem ser divididas segundo o IBGE da seguinte forma:
- A parcela de Jovens corresponde do nascimento até aos 19 anos de idade, podendo ser dividida também em crianças, do nascimento até 14 anos de idade e dos 15 até 19 anos em jovens, fazendo uma subdivisão, dessa parcela da população;
- Os Adultos correspondem à parcela da população que possui entre 20 e 59 anos de idade;
- Os Idosos, terceira ou melhor idade, são as pessoas que apresentam 60 anos ou mais.
A estrutura etária e sexual ou pirâmide etária tem reflexos importantes na economia de um país, indicando as suas características de desenvolvimento econômico e social.
AS PIRÂMIDES ETÁRIAS BRASILEIRAS
Fonte: IBGE – Jornal O Globo, 25/04/2010
Vem ocorrendo também nos últimos anos um aumento do percentual de idosos, com mais de 60 anos, com isso aumentando os encargos com a manutenção desses idosos, com aposentadorias, previdência social, saúde, lazer etc. Além da diminuição do percentual de jovens de 0 até 19 anos, favorecendo um maior direcionamento econômico na educação e qualificação dessa parcela de mão de obra. No Brasil, segundo dados do IBGE, as taxas médias de fecundidade, isto é, o número de filhos por mulher vem declinando de forma acentuada. Em 1960 era de 6,2, em 1970 passou para 5,8, já em 2000 para 2,3, em 2006, 1,8 e atualmente está em torno de 1,77, segundo dados do IBGE de 2018.
DISTRIBUIÇÃO ETÁRIA DA POPULAÇÃO (DE 2000 E 2040)
Fonte: IBGE – Foto: Arte-G1.com.
Entre 1980 e 2000 a população brasileira com menos de 20 anos de idade cresceu 12% e entre 1980 e 2010, a população de idosos com mais de 60 anos de idade cresceu 70%, passando a corresponder atualmente a 13,5% do total do país, projeções indicam que essa fatia vai saltar para 24,5% em duas décadas. Segundo o IBGE, em 2060, aproximadamente um quarto da população brasileira ou uma média de 25,5% desse contingente populacional terá mais de 65 anos de idade, onde o país entrará em um estágio de maturidade populacional.
Essa redução das taxas de mortalidade, principalmente infantil, se deve especialmente à melhoria das condições médicas, sanitárias e higiênica, isto é, à expansão da infraestrutura, saneamento básico e ambiental. As principais causas da mortalidade no Brasil estavam relacionadas com doenças infecciosas e parasitárias, ligadas ao aparelho respiratório e digestivo, consequentemente devido a todos esses fatores, aumentará a expectativa ou esperança de vida da população, aumentando a longevidade em todo o país.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, as famílias brasileiras com renda per capita de aproximadamente ou mais de R$ 2.500,00 por mês têm em média de 1,1 filhos. Na outra extremidade populacional, isto é, os mais pobres com renda per capita inferior R$ 150,00 por mês, a média é de 5,3 filhos.
