Estude grátis

Contexto histórico da Química

O contexto histórico da Química remonta milênios, desde as práticas alquímicas até a transformação gradual em uma ciência moderna. Com contribuições de figuras como Lavoisier, Dalton e Mendeleev, a Química evoluiu, passando por revoluções teóricas e experimentais que moldaram nosso entendimento atual da matéria e suas transformações.

MODELOS

De uma forma geral, um modelo científico tenta, de modo bem simples, explicar a estrutura e o funcionamento de um sistema qualquer a ser estudado por nós.

Quando construímos um modelo científico, estamos criando uma teoria que, através de novas experiências, será testada, aperfeiçoada, mantida ou até abandonada. Um modelo científico e, portanto, uma teoria, serão tanto mais próximos da realidade quanto mais numerosas, criteriosas e concludentes forem as experiências realizadas.

A Química percorre esse caminho, no sentido de esclarecer a constituição do mundo material que nos cerca e as transformações nele ocorridas.

A EVOLUÇÃO EM SI

Por volta de 450 a.C., o filósofo grego Leucipo afirmou que a matéria podia ser dividida em partículas cada vez menores. Mas haveria um limite? Chegar-se-ia até uma partícula que fosse indivisível? Leucipo sugeriu que essa divisão teria um limite. Demócrito, discípulo de Leucipo, defendeu a ideia do mestre e anunciou a sua convicção de que a menor partícula de qualquer classe da matéria era indivisível e denominou essa partícula de átomo (que em grego significa indivisível). Segundo Demócrito, “as únicas coisas que existem são os átomos e os espaços vazios entre eles; tudo o mais é mera opinião”.

Nos anos 60 a.C., o poeta romano Tito Lucrécio Caro escreveu um longo poema intitulado De Rerum Natura (“Sobre a natureza das coisas”). Essa obra teve tanta repercussão que por seu intermédio o mundo teve conhecimento exato das ideias de Demócrito.

Robert Boyle, o químico que estabeleceu o conceito de elemento químico com base experimental, defendeu as ideias de Demócrito em seu livro Scepticalchemist. De Leucipo a Boyle, ou seja, durante aproximadamente 2000 anos, houve muitos seguidores da teoria da partícula indivisível, mas a maioria jamais aceitou essa ideia.

No final do século XVIII, Lavoisier e Proust iniciaram experiências relacionando entre si as massas das substâncias participantes das reações químicas. Surgiram então as leis ponderais das reações químicas (Lavoisier, Proust, Dalton e Richter) e, para explicá-las, em 1808 foi proposta a teoria atômica de Dalton.

Observação:

No passado, muitos cientistas acreditaram na ideia do filósofo grego Aristóteles de que tudo no mundo seria formado por quatro “elementos” básicos: AR, ÁGUA, FOGO e TERRA.

Com o passar do tempo, o estudo do átomo seguiu por novos caminhos, baseando-se em uma teoria na qual: a matéria é constituída de átomos.

Essa ideia é antiga, pois filósofos gregos, como Leucipo e Demócrito, já afirmavam que o mundo material era constituído de minúsculas partículas, aglome radas, que eles mesmos chamaram de átomos (em grego, “ατοµα” – indivisível).

Porém, essas ideias tinham bases filosóficas, e não experimentais; não eram, portanto, científicas.

CURSO EEAR 2023

ESA 2022

de R$ 838,80 por R$ 478,80 em até 12x de:

R$ 39,90/MÊS

SOBRE O CURSO:

SOBRE O CURSO:

SOBRE O CURSO:

Precisando
de ajuda?

Olá ProAluno!
Em que posso te ajudar?