CONCLUSIVAS
As conjunções coordenativas conclusivas possuem a função de estabelecer uma relação de conclusão (ou dedução) entre os sentidos de dois termos ou duas orações de mesma função gramatical. As conjunções coordenativas alternativas são: ASSIM, LOGO, POIS PORTANTO, POR ISSO, ENTÃO, POR CONSEGUINTE, POIS.
Exemplos:
Dedicou-se muito, logo irá bem na prova de domingo.
A seleção brasileira treina muito, assim trará o hexa para o Brasil.
O professor se empenhou bastante, então os alunos aprenderam de verdade.
As crianças fizeram muita bagunça, por isso não irão brincar no parquinho hoje.
“POIS” com ideia de CONCLUSÃO
Tenha muito cuidado com aquela mania de pensar que o POIS possui sempre valor de CAUSA/EXPLICAÇÃO. Não se esqueça de que existe a possibilidade de apresentar uma ideia clara de CONCLUSÃO, fato que ocorre quando aparece posposto ao verbo, entre vírgulas, se estiver intercalado, ou seja, no meio.
Gabaritou a prova; estudou, pois, muito. (CONCLUSÃO)
Gabaritou a prova; estudou muito, pois. (CONCLUSÃO)
EXPLICATIVAS
As conjunções coordenativas explicativas possuem a função de estabelecer uma relação de explicação (justificativa). A segunda oração explica o conteúdo da primeira. As conjunções coordenativas explicativas são: PORQUE, QUE, POIS (QUANDO ANTEPOSTA AO VERBO), PORQUANTO, JÁ QUE, VISTO QUE, UMA VEZ QUE, DADO QUE.
Exemplos:
Faça logo o que eu lhe pedi, porque estou com muita pressa.
Entre, que está muito frio aí fora.
Passará no concurso, pois estudou bastante.
Achei a moça muito interessante, uma vez que estuda economia.
CAUSA x EXPLICAÇÃO
Tenha muito cuidado com essas conjunções explicativas, pois podem assumir ideia de causa.
Veja alguns contextos em que a conjunção será sempre explicativa: Imperativo/futuro/frases optativas.
Cante, pois quero dançar. (imperativo)
Conseguirá a sua aprovação, pois estudou. (futuro)
Deus o ajude, pois vovó te ama. (frase optativa)