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Conflito entre judeus e palestinos e a guerra contra o terrorismo

O conflito entre judeus e palestinos, enraizado em disputas territoriais e questões religiosas, é a base de um confronto duradouro que influenciou a geopolítica do Oriente Médio. A guerra contra o terrorismo, desencadeada por grupos extremistas, como Al-Qaeda e ISIS, ampliou os dilemas dessa região, moldando políticas globais e desafios de segurança internacionais.

CONFLITO ENTRE JUDEUS E PALESTINOS

Diariamente na televisão e nos jornais do mundo inteiro noticiam os infindáveis ataques mútuos entre israelenses e palestinos e as diversas iniciativas internacionais de tentar promover, sem sucesso, a paz entre os dois povos, uma disputa relacionada com diversos fatores:

  • Uma disputa relacionada com a posse do território palestino;
  • A escalada de violência entre o estado de Israel e o grupo extremista do Hamas que controla a faixa de Gaza,;
  • Um conflito que mistura política e religião.

A decisão tomada pela ONU, Organização das Nações Unidas foi a de dividir a Palestina entre judeus e árabes. Dessa forma, aproximadamente metade do território seria ocupada por um desses povos, e Jerusalém, a capital, ficaria com a administração internacional, estabelecendo da seguinte forma:

  • O Estado de Israel seria formado por 53,5% das terras dessa região;
  • O estado da Palestina  seria formado por 45,4% das terras dessa região;
  • O restante da região corresponderia a Jerusalém no controle internacional.

O impasse teve início no século XIX, quando judeus sionistas expressaram o desejo de criar um Estado moderno em sua terra ancestral e começaram a criar assentamentos na região, na época controlada pelo Império Otomano. 

Desde então, houve muita violência e controvérsia em torno da questão, assim como vários processos de negociações de paz durante o século XX e ainda estão em andamento. Tanto israelenses quanto palestinos reivindicam sua parte da terra com base na história, na religião e na cultura. Os israelenses, representados pelo Estado de Israel, têm soberania sobre grande parte do território, que foi conquistado após a derrota dos árabes em duas guerras, o conflito árabe-israelense de 1948 e a Guerra dos Seis Dias, de 1967. 

Os palestinos, representados pela ANP, Autoridade Nacional Palestina querem assumir o controle de parte dos territórios e estabelecer um Estado palestino soberano e independente. Grande parte dos palestinos aceitam as regiões da Cisjordânia e da faixa de Gaza como território para um futuro Estado palestino.

Muitos israelenses também aceitam essa solução. Uma discussão em torno dessa solução ocorreu durante os Acordos de Oslo, assinados em setembro de 1993 entre Israel e a OLP, Organização para a Libertação da Palestina que permitiu a formação da ANP. No entanto, Israel e ANP não chegaram a uma posição comum.

Apesar de vários outros acordos e planos de paz, como os de Camp David e das negociações do chamado Quarteto para o Oriente Médio, os Estados Unidos, União Europeia, Rússia e a ONU, Organização das Nações Unidas, a situação ainda se vê hoje em um impasse.

A GUERRA CONTRA O TERRORISMO

No dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos sofrem um atentado que entra tragicamente para a história. As Torres Gêmeas do World Trade Center, em Nova Iorque, são atingidas por dois aviões e são totalmente destruídas. Uma terceira nave colide com o Pentágono, em Virgínia. O quarto avião caiu no sul da Pensilvânia, após um conflito entre alguns passageiros e os terroristas, e tinha provavelmente como alvo a Casa Branca. Esta foi a maior ação dos inimigos contra os norte-americanos em seu próprio território.

Aproximadamente três mil pessoas morreram neste ataque, o que gerou entre os americanos um terrível trauma, aliado a uma raiva ainda maior. Osama Bin Laden e seu grupo terrorista assumiram as responsabilidades pelo atentado, e então o Afeganistão, acusado de apoiar o saudita, tornou-se o alvo número um das tropas norteamericanas. Assim tem início à chamada Guerra ao Terror, instaurada pelo presidente George Bush.

O congresso implanta várias leis para proteger o país e aprova a decisão do presidente de invadir o Afeganistão, como uma represália ao atentado cometido em território americano. Assim, no dia 07 de outubro de 2001, tropas norte-americanas, apoiadas pela Aliança do Norte, revoltosos afegãos que apoiaram os Estados Unidos contra os terroristas da Al Qaeda e os Taliban, invadiram este país, aliadas também a forças internacionais do Reino Unido, do Canadá e da Austrália. A investida contra o governo foi vitoriosa, pois logo conseguiram expulsar os Taliban do poder.

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