CONCRETOS
Não representam ações, estados, qualidades, sentimentos, resultados de ações, propriedades e concepções. Eles representam seres que possuem existência própria, ou seja, que não dependem de outro ser para existir, não importando se são reais ou imaginários.
Exemplos: fada, luz, som, eco, chuva, relógio, rua, ilha, aldeia, fada, Deus, Diabo, chupa-cabra, terra, lua, lampião, alma, pizza.
ABSTRATOS
Representam ações, estados, qualidades, sentimentos, resultados de ações, propriedades e concepções. Eles dependem da existência de outros seres para existirem.
Exemplos: pânico, bondade, tristeza, ódio, tesão, intensidade, beijo, toque, protestantismo, alegria, doença, luto, abstração, entrada, fé, calor, ira.
Observação: Os mesmos substantivos podem, a depender do contexto, ser concretos ou abstratos. Vejamos alguns casos:
A morte do amigo o deixou triste. (Abstrato; estado)
A Morte vai te pegar, hoje, amanhã ou daqui a cinquenta anos. (Concreto; entidade. Não designa ação, estado, etc.)
A plantação de cana foi destruída pelo fogo. (Concreto; canavial. Não designa ação, estado, etc.)
A plantação de cana alavancou a economia do país. (Abstrato; ação de plantar cana)
A construção do prédio foi concluída. (Abstrato; ato de construir)
A construção ficou muito majestosa. (Concreto; a coisa construída, o prédio. Não designa ação, estado, etc.)
A saída me deixou ansioso. (Abstrato; ato de sair)
A saída do aluno fica à esquerda. (Concreto; passagem. Não designa ação, estado, etc.)
PRÓPRIOS
Representam apenas um ser de uma espécie.
Exemplos: Pedro, Brasil, Nova Iorque.
COMUNS
Representam todos os seres de uma espécie.
Exemplos: rua, flor, casa, cidade, rio.
SIMPLES
São substantivos formados por um só elemento, um só radical.
Exemplos: terra, fruta, cavalo, pau.
COMPOSTOS
São substantivos constituídos por mais de um radical ou elemento formador.
Exemplos: terra-cozida, fruta-pão, pau-brasil.
PRIMITIVOS
São aqueles substantivos que não resultam de nenhuma outra palavra preexistente.
Exemplos: terra, mar, pedra, folha.
DERIVADOS
São oriundos de outras palavras.
Exemplos: terraplanagem, maremoto, pedreira, folhagem.
COLETIVOS
Representam um grupo de seres da mesma espécie.
Exemplos: atlas, bando, acervo, cardume, girândola.
Observação: Os coletivos podem ser específicos (determinados), não específicos (este último é também chamado de coletivo geral, genérico ou indeterminados) ou partitivos.
Os específicos são aqueles que indicam uma só espécie de seres: esquadrilha (grupo de aviões de pequeno porte), esquadra (grupo de navios), cordilheira (grupo de montanhas), cáfila (grupo de camelos), panapaná (grupo de borboletas), mobília (grupo de móveis), caravana (grupo de viajantes), tripulação (grupo de marinheiros), cardume (grupo de peixes), ramalhete (grupo de flores), etc.
Os não específicos (genéricos ou indeterminados) são aqueles que indicam mais de uma espécie de seres, acompanhados de expressão especificadora para tornar claro o coletivo: bando de ladrões, de vagabundos, de aves…; falange de heróis, de paramilitares, de espíritos…; junta de credores, de médicos, de examinadores…; rebanho de bois, de ovelhas, de cavalos…; molho de chaves, de cravos, de ossos…; cacho de uvas, de bananas, margaridas…; grupo de estudantes, de empresas, de golfinhos…; coleção de selos, de poesias, de carros…
Os partitivos são aqueles que indicam a parte de um todo (pessoas, animais ou coisas); também vêm especificados por uma expressão “de + alguma coisa”: “parte, porção, metade, maioria, minoria”.
No caso de coletivos não específicos (genéricos ou indeterminados) ou partitivos, a concordância do verbo pode ser feita tanto com o núcleo do termo quanto com a sua especificação. Vejamos:
Uma equipe de alunos ajudará/ajudarão os professores.
A maioria dos eleitores votou/votaram nas últimas eleições.