O termo fuso refere-se a uma velha peça acoplada ao relógio de corda mecânico antigo, onde essa corda era enrolada em um eixo.

Fonte: Toda a matéria.com.br – relógio de Sol
Antes de esse sistema ser criado, o horário era definido pelo relógio de sol, indicando as horas conforme a projeção da incidência da luz solar na superfície terrestre, formando uma sombra, um dispositivo que não depende do trabalho mecânico. Posteriormente à hora solar foi abandonada, como forma de se determinar o tempo médio, onde o meio-dia era observado quando os raios solares estiverem a pino, no zênite, de grosso modo é quando o sol se encontra no ponto mais alto do céu, observado exatamente acima de nossas cabeças, caracterizando assim o marco das 12 horas.
Após o relógio de Sol, surgiu o relógio de areia, conhecido pelos nomes de ampulheta ou clepsidra, além do relógio de água.
Os fusos horários ou zonas horárias foram criados como forma de se aferir o tempo, desenvolvido também por uma necessidade de padronização do horário mundial, e para facilitar as diversas atividades humanas em um mundo que já começava apresentar uma interdependência do ponto de vista econômico e financeiro.
No ano de 1884, em uma reunião denominada de Conferência Internacional do Meridiano, realizada em Washington, capital dos Estados Unidos, com 25 países. Nesse encontro ficou decidido que os países, situadas em um mesmo fuso horário adotariam o mesmo horário, com o intuito de padronizar a hora mundial.
Para evitar os diversos transtornos provocados pela diferença de horários em regiões muito povoadas, por exemplo, principalmente os países com uma grande extensão territorial de leste a oeste, com isso, vários países optaram pelos fusos práticos. Adaptações que fazem com que os limites dos fusos coincidam com limites administrativos do país.
A China, por exemplos, tem uma maior extensão territorial, de leste para oeste, apesar de ser cortada por vários fusos horários teoricamente, adotou apenas um horário, com mais de 08h00min, para todo o país.

Fonte: Estudokids.com.br-MEC, Atlas Geográfico Escolar
O sistema de fusos horários ou zonas horárias foi estabelecido dividindo o Globo Terrestre em 360’00’’ graus pelo número de horas que o Planeta Terra gasta para dar uma volta completa em torno de seu eixo imaginário, no movimento de rotação, que é de aproximadamente 24h00min, isto é, 23 horas, 56 minutos e 04 segundos. Com isso o resultado foi de 15’00’’ graus, indicando que o Planeta Terra dá um giro de 15’00’’ graus a cada 1h00min. Com esse cálculo o resultado são 12h00min para leste e 12h00min oeste.
Os meridianos que dão as formas dos fusos horários ou zonas horárias são irregulares devido às fronteiras nacionais dos diversos países ou devido às questões políticas. Com isso, cada região da superfície terrestre que é atravessado por um par de meridianos tem a sua própria hora local, aumentando a cada 15’00’’ graus uma hora para leste ou diminuindo uma hora para o oeste a cada 15’00’’ graus do meridiano principal ou inicial de Greenwich.
Em relação ao fuso horário da Antártica ele é único, isto é, equivale ao GMT 0’00’’, em relação ao Meridiano principal ou inicial de Greenwich, que utiliza com referencial a cidade de Londres. Entretanto, as bases militares ou de pesquisas instaladas nesse continente, adota o horário oficial do país sede da base, como referência do seu país de origem. Quanto maior a extensão de leste para oeste de um país, maior será a quantidade de fusos horários. Um país como o Chile, com a sua extensão norte e sul, só apresenta um fuso horário.