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Características gerais do território brasileiro: Coordenadas Geográficas

É um conjunto de linhas imaginárias que permitem localizar com precisão qualquer ponto ou acidente geográfico na superfície terrestre a partir da sua latitude e da sua longitude. Ou seja, com os paralelos e os meridianos, estabeleceram-se as coordenadas geográficas, que são a latitude e a longitude.

Os paralelos são linhas imaginárias (na verdade, círculos) que cortam o globo terrestre paralelamente ao equador. Assim, o equador nada mais é que um paralelo, mas é o paralelo principal, aquele que serve de referência para os demais. Ele dá a volta no globo terrestre entre os dois polos e divide a Terra em dois hemisférios (norte e sul).

Os meridianos são linhas imaginárias menores (semicírculos) que cortam a Terra nos paralelos. Elas vão do polo norte ao polo sul (perpendiculares ao equador). Cada meridiano possui o seu oposto no outro lado do planeta, e os dois formam uma circunferência.

Latitude: é a distância, medida em graus (de 0° a 90°), que vai de um ponto qualquer até o equador, marco da referência da latitude (0°). Os polos são os extremos, ou seja, a latitude 90° de latitude sul (no polo sul) e 90° de latitude norte (no polo norte).

Longitude: é a distância, medida em graus (de 0° a 180°), que vai de um ponto qualquer até o meridiano de Greenwich. O meridiano de Greenwich passa pelos arredores de Londres, no Reino Unido, e é tido como o meridiano principal ou referência para as longitudes. Em qualquer lugar situado sobre esse meridiano existe 0° de longitude; essa graduação vai aumentando à medida que se afasta da linha, tanto para leste quanto para oeste, e pode chegar a 180° no antimeridiano, aquele que complementa o de Greenwich e se situa no lado oposto do globo em relação a este.

Vale ressaltar que todos os pontos que estão em um meridiano têm longitudes iguais e latitudes diferentes; nos pontos de um paralelo, a latitude é constante e as longitudes são variáveis.

OS PONTOS DE ORIENTAÇÃO

ROSA DOS VENTOS

I. Os pontos de orientação mais importantes para a determinação de uma posição de referência na superfície da Terra são os cardeais ou principais.

II. Quando representamos em uma só figura ou desenho, os pontos de orientação formam o que se denomina de rosa dos ventos, rosa dos rumos ou rosa náutica.

III. Entre as referências utilizadas para encontrar os pontos cardeais, sem nenhum instrumento, destaca-se a observação do nascer e do pôr do Sol.

IV. O movimento de rotação da Terra apresenta o sentido oeste-leste, e isso determina que, aos olhos de um observador, o nascer e o pôr do Sol apareçam respectivamente do lado leste e do oeste.

ESCALA

É a relação numérica entre o mapa e a realidade que ele representa. A escala serve para estabelecer uma correspondência entre as dimensões dos objetos representados em um produto cartográfico e aquelas que eles têm na realidade. Expressa de forma numérica ou gráfica, ela indica quanto os elementos do espaço geográfico foram reduzidos para caberem em uma folha de papel ou tela de computador.

ESCALA NUMÉRICA – É expressa por uma fração na qual o numerador (sempre o número 1) representa a distância no mapa e o denominador (que varia bastante, pode ser 500, 1000, 300 000, 1 000 000, etc.), a distância na superfície real, ou seja, indica o número de vezes que a realidade foi reduzida para ser cartografada.

Exemplo: Escala 1 : 30.000.000

Essa escala indica que 1 cm no mapa corresponde a 30.000.000 de cm na realidade. Convertendo os centímetros em quilômetros, obtém-se:

km  hm dam  m dm  cm  mm

1 cm = 30.000.000 cm = 300 km.

Ou seja, 1 cm no mapa corresponde a 300 km na realidade.

ESCALA GRÁFICA – É aquela que expressa diretamente os valores da realidade mapeada. A escala gráfica tem o mesmo significado da numérica, mas é representada de outra maneira: por meio de um desenho ou um gráfico que mostra mais diretamente as distâncias no mapa. 

Exemplo:

TAMANHO DA ESCALA

O numerador da escala, o número 1, é invariável. O denominador, varia bastante, dependendo do tamanho da escala. Dizemos que uma escala é grande quando o seu denominador é um número considerado pequeno na cartografia (por exemplo, 1: 1 000) e que uma escala é pequena quando o seu denominador é um número considerado grande por exemplo, 1: 10 000 000).

Quanto maior a escala, menor redução (menor denominador), maior a riqueza de detalhes e menor será a área mapeada.

Permite maior riqueza de detalhes do mapa e melhor visualização dos locais ou eventos cartografados.

Exemplo: 1/100.000 é uma escala maior que 1/500.000, uma vez que, em 1/100.000, 1 cm representa os eventos ou locais na distância de 1 km, enquanto na outra escala o mesmo centímetro representa os eventos ou locais na distância de 5 km.

Quanto menor a escala, maior redução (maior denominador), menor o grau de detalhamento e maior será a área representada.

Exemplo: O globo terrestre somente pode ser representado com uma escala muito pequena, proporcionando um detalhamento sempre pequeno.

A escala é inversamente proporcional ao tamanho do denominador, isto é, quanto maior for o denominador, menores serão os detalhes da área mapeada. E, quanto menor for o denominador, maiores serão os detalhes da área mapeada.

  • ESCALA GRANDE: até 1: 25 000 – As plantas são feitas em escalas muito grandes, com alto grau de precisão das medidas (não precisam considerar a curvatura da Terra) e bastante detalhamento.
  • ESCALA MÉDIA: de 1: 25 000 até 1: 250 000 – As cartas geralmente são concebidas em escalas médias a grandes, mas apresentam elevado grau de precisão e detalhamento porque são resultantes de levantamento sistemático e possuem folhas articuladas.
  • ESCALA PEQUENA: de 1: 250 000 e menores – Segundo o IBGE, os mapas são elaborados em escalas muito pequenas (em geral menores que 1: 1 000 000) e com baixo grau de detalhamento.

Exemplo 1: (Ueg) Para representar a realidade num mapa é necessário estabelecer uma correspondência entre as dimensões do terreno e as do papel. Isso é feito por meio da escala que expressa o quanto a realidade foi “reduzida” para caber no mapa. Tendo como referência as figuras A, B e C, construídas em escalas 1 : 10.000, 1 : 250.000 e 1 : 1.000.000, respectivamente, responda ao que se pede.

FERREIRA, Graça M. Lemos. Moderno atlas geográfico. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1993. p. 1. (adaptado)

a) Classifique as figuras em escala grande, média e pequena.

b) Explique o que ocorre à medida que a escala do mapa diminui. Em sua resposta, leve em consideração a correlação entre o tamanho da escala, a área passível de representação e a possibilidade de detalhamento ou a necessidade de generalização da informação representada.

Resolução:

a) Figura A – Escala grande; Figura B – Escala média; Figura C – Escala pequena.

b) À medida que a escala diminui, da figura A para a figura C, diminui o detalhamento da informação e cresce o espaço real passível de representação no mesmo tamanho de papel. Ou seja, a escala é diretamente proporcional ao detalhamento e inversamente proporcional à área representada. Quanto maior a escala maior a possibilidade de detalhar a informação porque menor é a área passível de representação.  

Exemplo 2: (Udesc/adaptada) A distância de Florianópolis a Porto Alegre é de 480 quilômetros. Se em um mapa, essas duas cidades estão separadas por uma distância de 2,4 centímetros, a escala em que esse mapa foi construído é de:

Resolução:

Portanto, a escala do mapa é de 1:20.000.000. 

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