Durante a história da América portuguesa, a metrópole instaurou um regime de exploração econômica de seus domínios, baseado num monopólio comercial. Essa prática, característica do mercantilismo, ficou conhecida como pacto colonial.
De acordo com esse modelo econômico, a colônia deveria atender aos interesses portugueses, produzindo aquilo que a metrópole necessitava. E como consequência desse “pacto”, a colônia acabava arcando com pesadas cargas tributárias impostas pela Metrópole, o que causava dificuldades na vida dos colonos.
Como consequência dessa exploração e das péssimas condições de vida da maior parte da população, algumas regiões da colônia se levantaram contra a autoridade portuguesa e sua carga tributária.
Os movimentos de insatisfação que não tinham propostas de independência e estavam concentrados nos problemas locais, foram chamados de movimentos nativistas. Já os movimentos de revolta que recebiam influência das ideias iluministas e apresentavam propostas de emancipação frente à dominação portuguesa, foram definidos como movimentos emancipacionistas.