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As Guerras do Golfo e a invasão ao Afeganistão pelos Estados Unidos

As Guerras do Golfo, especialmente a invasão ao Iraque em 1990-1991 e 2003, juntamente com a intervenção no Afeganistão pós-11 de setembro de 2001, são marcos cruciais na história contemporânea. Esses conflitos moldaram a geopolítica global, influenciaram as relações internacionais e tiveram impactos duradouros na região do Oriente Médio e no cenário mundial.

AS GUERRAS DO GOLFO

A guerra que marca o período da globalização e regionalização da economia mundial, após o período da denominada guerra fria é a do golfo, que ocorreu entre 1990 e 1991 e posteriormente 2003, representada pelo ataque do Iraque ao Kuwait. A ONU, Organização das Nações Unidas com as tropas de paz representadas pelos Estados Unidos e aliados, expulsam os iraquianos do Kuwait. Foi considerado um dos maiores conflitos armados do século XX, esse conflito não foi mundial, mas envolveu dezenas de países, na liderança desse ataque os Estados Unidos. Esse conflito que teve início no dia 02 de agosto de 1990, com a ordem do ditador Saddam Hussein, para expandir o domínio iraquiano na região e deter o monopólio das reservas petrolíferas na região.

O segundo momento da guerra do golfo foi representada pela invasão dos Estados Unidos ao Iraque, sem autorização da ONU, no ano de 2003, alegando fabricação de armas químicas nesse país, e realizando a ocupação do território iraquiano do presidente Saddam Hussein, com esse armamento ele ameaçava a paz mundial.

Mesmo não provando a existência do arsenal bélico iraquiano, o governo norte-americano conseguiu promover o julgamento e a posterior condenação do ditador Saddam Hussein. Só recentemente o presidente Barack Obama retirou as tropas norte-americanas do Iraque.

A INVASÃO AO AFEGANISTÃO PELOS ESTADOS UNIDOS

Como retaliação da derrubada das torres gêmeas, na cidade de Nova York, nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, as tropas americanas expulsam os talibãs do Afeganistão, em 2001 e impuseram eleições diretas com o novo presidente alinhado com os interesses norte-americanos. Os talibãs já retomaram 50,0 % do território Afegão, o presidente Barack Obama reforçou a colocação de mais tropas no Afeganistão.

O grupo talibã que na língua pashtun significa estudante surgiu em 1994, formado por ex-guerrilheiros, esse grupo extremista prometia restaurar a segurança e paz no Afeganistão. Depois de duas décadas após os Estados Unidos terem invadido o Afeganistão e derrubado o regime talibã, o governo norte americano está prestes a deixar o país.

No final do governo do presidente Donald Tramp, pouco antes de deixar o cargo para a posse do seu sucessor Joe Biden o contingente militar americano no Afeganistão foi reduzido de 4.500 para 2.500 soldados.

A data do início do processo de retirada das tropas americanas do Afeganistão, com o acordo do presidente Tramp, com o grupo fundamentalista talibã, no acordo assinado em Doha no Qatar, visando encerrar esse conflito, vem provocando diversos ataques violentos no país. Os talibãs negam envolvimento nos ataques, mas sua recusa em concordar com um cessar-fogo nacional levantou dúvidas sobre suas intenções.

“Eu sou agora o quarto presidente dos Estados Unidos da América a presidir a presença de tropas americanas no Afeganistão. Já foram dois republicanos, dois democratas. Não vou passar essa responsabilidade para um quinto. É hora de encerrar a guerra mais longa do nosso país. É hora das tropas americanas voltarem do Afeganistão”.

Joe Biden – Presidente dos Estados Unidos.

Com a retirada das tropas americanas e da OTAN, Organização do Tratado do Atlântico Norte do Afeganistão, o grupo talibã cercou e invadiu a cidade de Cabul, capital do país, no Oriente Médio e retomou o poder em uma ofensiva fulminante retomando o poder após 20 anos de domínio norte americano. No mesmo dia, o então presidente, Ashraf Ghani, saiu do país, consolidando a transferência de poder. A tomada do palácio foi considerada pacífica pelo próprio grupo, por não ter ocorrido derramamento de sangue.

O que acontece atualmente no Afeganistão é, além de assustador, inaceitável. Somado a isso, as consequências do retorno de um domínio extremista e terrorista talibã são as mais negativas possíveis e têm o poder de afetar países em larga escala. O principal medo do mercado global é de que o território volte a ser alvo de ataques terroristas, criando tensões no Oriente Médio e no mundo como o acontecido nas torres gêmeas e aumentando a volatilidade dos mercados, que observa a crise nessa região como geopolítica global.

Fonte: 12bcerco.blogspot.com: Estadão Reporte GM7 – Torres Gêmeas, EUA.

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