AS DIVISÕES REGIONAIS ATUAIS
Com a Constituição Federal de 1988 (“Constituição Cidadã”), a divisão regional brasileira assumiu a configuração atual, como podemos ver no mapa abaixo.
O Estado de Goiás foi dividido, dando origem ao Estado de Tocantins, que por sua vez foi incorporado à região norte. Os territórios de Roraima e Amapá passaram a ser estados e o Território de Fernando de Noronha deixou de existir, sendo incorporado ao Estado de Pernambuco.
Observação: Na década de 1960 o território do Acre foi transformado em estado, e o território de Rio Branco passou a ser denominado de território de Roraima.
Proposta de divisão do Brasil feita pelo IBGE

Fonte: IBGE (2014a)
AS REGIÕES GEOECONÔMICAS
A divisão em regiões geoeconômicas é uma proposta de estudo do espaço brasileiro com base em três grandes unidades territoriais: AMAZÔNIA, CENTRO-SUL E NORDESTE, individualizadas segundo critérios geográficos, históricos e econômicos. Nesta proposta, os limites das regiões não coincidem com os dos estados. Significa que um estado pode ter o seu território em mais de uma região. Esta divisão foi proposta em 1967 pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger.
Observação: “Os complexos regionais refletem os resultados da integração econômica promovida pela concentração industrial do Sudeste”.
(Demétrio Magnoli e Regina Araújo. Geografia: A Construção do mundo. Moderna: São Paulo, 2005.
Proposta de divisão do Brasil de Pedro Pinchas Geiger

Fonte: IBGE (2014b).
Proposta de divisão do Brasil de acordo com Milton Santos e Maria Laura Silveira

Fonte: Santos e Silveira (2001).
A região concentrada caracteriza-se pela densidade do sistema de relações que intensifica os fluxos de mercadorias, capitais e informações. Seu núcleo é a metrópole paulista, que desempenha funções de cidade global e reforça o comando sobre o território nacional. A soldagem do Sul ao Sudeste reflete a descentralização industrial recente e a implantação de infraestruturas técnicas que a sustentam.