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A formação das cidades

Com o crescimento urbano de uma cidade que se desenvolve espontaneamente, ocorre a expansão do sítio urbano, por conseguinte, a expansão da infraestrutura, do saneamento básico e ambiental. Por outro lado, a urbanização apresenta grandes desigualdades no uso e ocupação do solo urbano através da segregação socioespacial, isto é, a valorização do solo urbano, a especulação imobiliária, além do subemprego, da submoradia e da violência urbana. Com esse processo de formação e crescimento de aglomerações urbanas desordenadamente, surge uma cidade com o processo de macrocefalia urbana, principalmente nos países menos desenvolvidos.

O sítio urbano de uma cidade espontânea está relacionado ao local ou região onde teve início do processo de ocupação de uma cidade que cresce de forma espontânea. Com o crescimento acelerado e desordenado das cidades, principalmente nos países menos desenvolvidos, tem início ao processo de periferização, crescimento dos subúrbios e a favelização, denominado atualmente de comunidade.

A urbanização está relacionada com o deslocamento de um grande contingente de pessoas que saem da área rural para os centros urbanos, isto é, para as cidades, denominado êxodo rural, e a consequente perda do poder aquisitivo de uma parcela da população. Para que um país seja considerado urbanizado, a quantidade de pessoas que vivem nas cidades deve ser superior à quantidade que vive no campo. A cidade pode ser classificada de espontânea ou planejada, e está de acordo com seu tamanho, atividade econômica, importância regional, entre outras características.

O processo de urbanização iniciou-se com o surgimento das cidades, relacionadas ao processo industrial. Na Antiguidade as cidades eram pouco povoadas, uma vez que a população se concentrava nas áreas rurais, e viviam da agricultura, do extrativismo e demais atividades primárias. Nesse momento o homem deixa de ser nômade e tende a se fixar na terra como agricultor.

Na idade média, com o desenvolvimento do comércio, aumentou a concentração da população na área urbana e surgiram os primeiros problemas sociais, como a deficiência em saneamento básico e ambiental, como; tratamento de água, esgoto, coleta seletiva de lixo, influenciando na saúde e moradia dos seus habitantes.

As propriedades feudais eram quase autossuficientes e começaram a ganhar maior importância nas feiras comerciais, com o surgimento de cidades nos cruzamentos das estradas e nas margens dos rios, embriões das futuras cidades comerciais, além da busca de regiões fortificadas.

Fonte: Cidade Medieval – Atlas Histórico: MEC

No modo de produção feudal, surge uma estrutura de classes sociais ligada diretamente a terra, isto é, à produção agrícola, que passou a ser a maior fonte de riqueza. Com isso, a propriedade da terra passa a ser dividido entre a nobreza, o clero e a igreja.

Fonte: Cidade Feudal – Atlas Histórico: MEC.

As cidades no modelo do capitalismo industrial, com o advento da revolução industrial inglesa clássica, do século XIII, propiciaram uma grande concentração da população nas regiões urbanas. Com isso, cresce a necessidade de mão de obra para a produção da manufatura nesse novo modelo produtivo, em função do processo de industrialização, intensificando a urbanização, no ano de 1800, apenas 3,0% da população mundial encontrava-se na área urbana.

As cidades no capitalismo financeiro favorecem o surgimento das grandes corporações financeiras, ligadas às atividades econômicas bancárias, contribuindo para o crescimento das metrópoles e megalópoles.

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