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A evolução da população mundial

Os países menos desenvolvidos vão se beneficiar diretamente das novas tecnologias desenvolvidas pelos países mais desenvolvidos, como o avanço médico, científico e sanitário do mundo após a segunda guerra mundial e a expansão da globalização e regionalização da economia mundial.

Cite-se ainda a difusão e propagação das melhorias sanitárias, com o fornecimento de água potável, instalação de redes de esgotos, novos medicamentos, a vacinação em massa, a população concentrada nos centros urbanos, o controle crescente sobre as epidemias e endemias etc. O período histórico da chamada “Guerra Fria” ou bipolarização da economia mundial, verificou assim um aumento do percentual de jovens, principalmente nos países menos desenvolvidos.

MORTALIDADE INFANTIL

Fonte: Angeli – Folha de São Paulo, São Paulo, 7 ago, 2002.

Nesse período, a população europeia entra em um estágio de transição demográfica e posteriormente em uma fase de envelhecimento, isto é, maturidade da sua população, com uma elevada parcela de adultos e idosos.

Com o advento da revolução industrial inglesa clássica, ocorrem os primeiros impactos sócios econômicos no continente europeu, com uma redução nas taxas de mortalidade, principalmente infantil, proporcionando uma aceleração no crescimento populacional, nesse continente, mais rapidamente nas cidades e lentamente no campo.

A Inglaterra desempenhou um papel pioneiro no processo produtivo das transformações técnicas, científicas e econômicas ao longo da Idade Moderna, criando as pré-condições para o desencadeamento da primeira revolução industrial inglesa clássica.

Em 1750, a população do continente europeu era de aproximadamente 140 milhões de habitantes, em 1840, a população europeia já alcançava 270 milhões de habitantes, esse crescimento populacional intenso desse continente favoreceu o pensamento e desenvolvimento da Teoria de Thomas Robert Malthus.

Em 2005 a população da Europa era estimada em 728 milhões de pessoas, os dados de 2018, a população europeia atingiu os 746,5 milhões de habitantes, de acordo com a ONU, Organização das Nações Unidas.

Fonte: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – Atlas Geográfico Mundial – ONU.

A propagação do desenvolvimento tecnológico e científico da revolução industrial inglesa clássica para outros países, além da Europa, como a América do Norte e Japão provocou uma política de expansão imperialista, que conduziu o mundo à Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, posteriormente da Segunda Guerra Mundial de 1939 a 1945.

Os setores empresariais ingleses nesse momento dispunham de mão de obra numerosa e dependente de trabalho, proveniente principalmente do campo. Essa mão de obra crescia em função do aumento demográfico causado pela diminuição das taxas de mortalidade, principalmente infantil e manutenção das elevadas taxas de natalidade, além da migração do campo para as cidades, provocada pelos Enclosure Acts, conhecido como cercamentos dos campos europeu, contribuindo para o contingente de indivíduos sem emprego nas cidades europeias, mão de obra barata e em grande quantidade.

A produtividade da agricultura aumentava cada vez mais, ampliando a disponibilidade de alimentos e liberando mão de obra para as atividades urbanas, relacionados com o processo de capitalização e mecanização do campo.

A jornada de trabalho nas cidades tinha em média de 14 a 18 horas diária com baixos salários, e o desemprego levou à formação do chamado “exército industrial de reserva urbano”. O desenvolvimento da infraestrutura e do saneamento básico e ambiental primeiramente nas cidades provocou uma redução nas taxas de mortalidade, aumento da expectativa de vida e consequentemente um aumento populacional europeu e posteriormente mundial.

“No auge da revolução industrial inglesa tinham crianças, homens e mulheres trabalhando 14, 16, 18 até 20 horas por dia, em uma jornada estafante de trabalho. Pessoas trabalhando nas caldeiras da indústria têxtil, com temperaturas com 40 até 60 graus Celsius, nem se quer podia sair para beber água.”

(Leo Huberman – História da Riqueza do Homem).

Os novos hábitos de higiene individual e pública que passaram a fazer parte do cotidiano das cidades contribuíram decisivamente para a melhoria das condições sanitárias, limitando a proliferação de epidemias e endemias. Nos outros continentes, exceto o europeu, o crescimento populacional manteve-se lento, devido às elevadas taxas de natalidade e mortalidade, principalmente infantil, além da baixa expectativa de vida dessa população.

Até a Segunda Guerra Mundial, de 1939 até 1945, a população europeia continuava crescendo rapidamente. Nas décadas de 1960, 70 e 80, a população europeia entra em um estágio de equilíbrio e transição demográfica e posteriormente em um processo de envelhecimento, isto é, em um estágio de maturidade populacional.

Os países mais desenvolvidos estão registrando um aumento do índice de mortalidade. Tal fato pode ser explicado pelo elevado percentual de idosos, o que consequentemente contribuiu para o aumento das doenças crônicas e por seguinte das taxas de mortalidade. O continente europeu registra na atualidade uma taxa de mortalidade superior à da América Latina, contudo, o fato pode ser explicado pelo elevado percentual de idosos existentes no denominado velho mundo.

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